QUANDO O MAIS DIFICIL É SER FÁCIL

É MAIS FÁCIL SER DIFICIL OU MAIS DIFÍCIL SER FÁCIL?

Alguém um dia nos revelou estes pensamentos:

Como é fácil ser difícil. Basta ficar longe dos outros e, desta maneira, não vamos sofrer nunca. Não vamos correr os riscos do amor, das decepções, dos sonhos frustados. Como é fácil ser difícil. Não precisamos nos preocupar com telefonemas que precisam ser dados, com pessoas que pedem nossa ajuda, com caridade que é necessário fazer. Como é fácil se difícil. Basta fingir que estamos numa torre de marfim, que jamais derramamos uma lágrima. Basta passar o resto de nossa existência representando um papel. Como é fácil ser difícil. Basta abrir mão do que existe de melhor na vida.

QUANDO O MAIS FÁCIL É MAIS DIFÍCIL?

A declaração “como é fácil ser difícil” denota uma expressão que examinada isoladamente seria suficiente para o desenrolar de uma antítese, isto é, “como é difícil ser fácil” Mas, se apresentarmos como efeitos decorrentes desse pensamento na mira de justificar o “como é fácil ser difícil”, aquele tipo de pessoa que foge de tudo e de todos e praticamente se isola, talvez até “fingindo está guardada numa torre de marfim”, representando um papel “ e ”abrindo mão do que existe de melhor na vida” é também plausível que conheçamos algumas pessoas assim assemelhadas durante o nosso trajeto existencial, entretanto, podemos fazer uma pausa para pensar mais um pouco e descobriremos que, em níveis do diminuto ao mais elevado, cada um de nós desenvolve em determinadas fases da vida esse tipo de procedimento. Para muitas e muitas pessoas o ser fácil é bastante difícil mesmo, e há uma variável interpretativa em cima desse cenário, pois cada caso é um caso. Conhecemos uma amiga que nas reuniões daquela comunidade religiosa, sentava-se na última cadeira do pequeno auditório, parecendo resguardar-se de um “perigoso” contato com o outro ser humano, na medida em que encerrada a reunião, ali ela permanecia quase que imóvel e o fato é que poucas pessoas a cumprimentavam exclusive o autor deste comentário, e foi possível perceber tratar-se de uma pessoa educada, de bom nível cultural, e até meiga (ficamos com a impressão de que o seu retraimento em sua torre de marfim decorria de possíveis decepções e hipocrisias ao longo de sua vida, provocadas por seus “amigos” contemporâneos).

Vivemos ou não num Mundo de hipocrisias?

Outro exemplo: cada ser humano, em condições normais quer ser feliz e quer ser bom para o próximo pensando primeiramente em si mesmo, na medida em que se acredita como eu acredito que o homem é um ser completamente egoísta em seu padrão natural. Na terra não há nenhum justo, nenhum sequer, conforme está escrito na Lei Divina. É normal que seja assim mesmo, na medida em que creiamos no que diz a Palavra de Deus: “o homem natural não pode compreende as coisas espirituais, porque elas se discernem espiritualmente)

Ninguém faz um bem para o outro pensando exclusivamente no outro se não for movido e capacitado pelo poder sobrenatural do Espirito Santo (Deus) que habita dentro de cada um de seus filhos.

Em frações de segundos podemos escolher uma linda mensagem na mídia, orkutiana, por exemplo, seja uma foto seja um “Power Point”, ou um vídeo do “Youtube.com” etc. (objeto que não foi produzido pelo nosso pensar, ou seja, fabricado desde o íntimo de nossa interioridade) e simplesmente enviar esse objeto para alguém do outro lado do mundo, passando então para o seu destinatário a nossa imagem de um ser ímpar ou no mínimo, uma criatura que é fiel a si mesma, isto é, que não está também como todo ser humano, representando um papel. Estamos tentando fazer-nos entender, mas o fato é que, com menor ou maior intensidade, cada ser humano na face da terra tem as suas máscaras, desempenha sem querer ou querendo um determinado papel circunstancial sob a forma de um momentâneo ocultismo que encobre a essência do seu verdadeiro “eu”.

Conclusão:

Somos seres imperfeitos, carentes, muitos caminhando sem rumo ou sem um firme e definido propósito, pois de uma única coisa temos plena certeza, que é a certeza da morte.

O Mundo seria muito melhor se cada um de seus seres humanos fosse capaz de não abrir mão do que existe de melhor na vida.

Mas, o que é que existe de melhor na vida?

Acreditando-se como acredito que o homem seja constituído por três elementos, a saber: carne, alma e espírito e que a carne seja como é, passageira, o melhor da vida estaria na carne ou no espírito?

Creio na última hipótese!

Afinal, vivemos fisicamente na Terra; estamos constantemente cercados pelas coisas da Terra. E, realmente, em si mesmas, muitas coisas da Terra não são más (veja Gên. 1:31). A chave é saber a diferença entre o que é bom e o que é mau na Terra.

Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus.

Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus. Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória.

Olho para o alto e diante da certeza que todos nós somos, aos seus olhos, como o imundo e todas as nossas justiças como trapos de imundície " (Isaías 64:6).

Bato agora no peito para exclamar: “Senhor, tenha misericórdia de mim”

Lucas 18:13

Graça e Paz.

Ir. Gilberto Maia

Gilberto Maia Lorenzo
Enviado por Gilberto Maia Lorenzo em 18/01/2010
Código do texto: T2036075