Mudar

Mudar é revolucionar.

É saber que o agora não é o mesmo que o outrora e que será preciso adaptar. Conhecer. Reconhecer. Descobrir. Encantar ou desencantar.

Quem muda arrisca, se entrega, aposta, dá as boas vindas ao desconhecido. Não teme o desbravamento de novos caminhos, de perspectivas nunca antes vistas ou vivenciadas.

Mudar pode ser se surpreender-se com o inesperadamente maravilhoso. Também pode ser frustrar-se com expectativas exageradas. Não importa o tipo de mudança, ela sempre será sinônimo de crescimento. De uma alma agigantada pela felicidade ou pela dor.

Mudança é saudade. É saber que, se olharmos para trás, encontraremos tudo aquilo que amamos, ou que odiamos, mas que ficou. Não em definitivo, mas que está lá, um pouco distante, inacessível naquele momento, não presente como antes, talvez de outra forma mais afetiva e imaterial. O que não deixa de ser reconfortante, mesmo que de um modo diferente da presença sólida e sensível.

Agora, é caminhar.

Mudar é seguir em frente.

Ser humano que não muda se acomoda.

Ser humano que não ama não suporta.