Vou ser madrinha de casamento. Aaatchim!
Acordo mole, como se estivesse de porre.
Pensar nos compromissos do dia me dá preguiça: chá de cegonha à tarde e, à noite, ser madrinha do casamento da mesma moça. A vontade é tomar chá de sumiço.
Talvez o café me dê ânimo... Nem chego a tomá-lo e o telefone dispara. Sem rodeios, me dizem: “o padrinho năo pode ir.” Emudeço. A seguir, de mim mesma vem outro aviso: atchim!
Volto para cama. À tarde, tomo chá de limăo com aspirina.
Năo combina madrinha e nariz vermelho. “ Maquiagem faz milagres!” – me diz o espelho.
Um amigo de infância acompanha-me ao altar, e o meu dia termina pleno de comemoraçőes! Aaatchim!