Vou ser madrinha de casamento. Aaatchim!

Acordo mole, como se estivesse de porre.

Pensar nos compromissos do dia me dá preguiça: chá de cegonha à tarde e, à noite, ser madrinha do casamento da mesma moça. A vontade é tomar chá de sumiço.

Talvez o café me dê ânimo... Nem chego a tomá-lo e o telefone dispara. Sem rodeios, me dizem: “o padrinho năo pode ir.” Emudeço. A seguir, de mim mesma vem outro aviso: atchim!

Volto para cama. À tarde, tomo chá de limăo com aspirina.

Năo combina madrinha e nariz vermelho. “ Maquiagem faz milagres!” – me diz o espelho.

Um amigo de infância acompanha-me ao altar, e o meu dia termina pleno de comemoraçőes! Aaatchim!

Anita D Cambuim
Enviado por Anita D Cambuim em 15/01/2010
Reeditado em 18/01/2010
Código do texto: T2031474
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