CASOU E VOLTOU A TRABALHAR
 
 




Quando alguém é hospitalizado ou submete-se à cirurgia, certas condições são analisadas para o recebimento da alta. Entretanto nem sempre é o corpo que adoece. As dores da alma podem causar doenças e sofrimento.


Nestes casos quais seriam os indicativos para a "alta"?


A questão atiça minha memória. Lembro de uma piada que circula entre os profissionais da área. Um psicanalista comenta o caso de seu paciente com o colega:


- Como vai a terapia de fulano?


- Está ótimo! Teve alta! Casou e voltou a trabalhar.


O entendimento destas condições deve ser simbólico. Afinal, certos casamentos podem provocar efeitos colaterais insalubres (outra piadinha também aplicável a alguns serviços).


E, agora, falando sério: casar e voltar ao trabalho refletem a capacidade de ligação com a vida afetiva e produtiva, interrompidas ou abaladas.


Ser capaz de criar laços de afeto e estar ativo em alguma forma de trabalho, podem sinalizar um grau mais saudável no caminho.


Neste sentido, "casar" (amar) e "voltar a trabalhar" (produzir) marcam um novo sentido à existência.
 



P.S.: Sempre que a volta ao trabalho se aproxima, lembro do que disse à minha mãe, ainda no caminho para escola, no primeiro dia de aula: "Quanto tempo falta para as férias?".  Haja análise, oh my Freud! ;)




(*) IMAGEM: Google

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Dolce Vita
Enviado por Dolce Vita em 15/01/2010
Reeditado em 17/01/2010
Código do texto: T2031000
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