CASOU E VOLTOU A TRABALHAR
Quando alguém é hospitalizado ou submete-se à cirurgia, certas condições são analisadas para o recebimento da alta. Entretanto nem sempre é o corpo que adoece. As dores da alma podem causar doenças e sofrimento.
Nestes casos quais seriam os indicativos para a "alta"?
A questão atiça minha memória. Lembro de uma piada que circula entre os profissionais da área. Um psicanalista comenta o caso de seu paciente com o colega:
- Como vai a terapia de fulano?
- Está ótimo! Teve alta! Casou e voltou a trabalhar.
O entendimento destas condições deve ser simbólico. Afinal, certos casamentos podem provocar efeitos colaterais insalubres (outra piadinha também aplicável a alguns serviços).
E, agora, falando sério: casar e voltar ao trabalho refletem a capacidade de ligação com a vida afetiva e produtiva, interrompidas ou abaladas.
Ser capaz de criar laços de afeto e estar ativo em alguma forma de trabalho, podem sinalizar um grau mais saudável no caminho.
Neste sentido, "casar" (amar) e "voltar a trabalhar" (produzir) marcam um novo sentido à existência.
P.S.: Sempre que a volta ao trabalho se aproxima, lembro do que disse à minha mãe, ainda no caminho para escola, no primeiro dia de aula: "Quanto tempo falta para as férias?". Haja análise, oh my Freud! ;)
(*) IMAGEM: Google
http://www.dolcevita.prosaeverso.net
Quando alguém é hospitalizado ou submete-se à cirurgia, certas condições são analisadas para o recebimento da alta. Entretanto nem sempre é o corpo que adoece. As dores da alma podem causar doenças e sofrimento.
Nestes casos quais seriam os indicativos para a "alta"?
A questão atiça minha memória. Lembro de uma piada que circula entre os profissionais da área. Um psicanalista comenta o caso de seu paciente com o colega:
- Como vai a terapia de fulano?
- Está ótimo! Teve alta! Casou e voltou a trabalhar.
O entendimento destas condições deve ser simbólico. Afinal, certos casamentos podem provocar efeitos colaterais insalubres (outra piadinha também aplicável a alguns serviços).
E, agora, falando sério: casar e voltar ao trabalho refletem a capacidade de ligação com a vida afetiva e produtiva, interrompidas ou abaladas.
Ser capaz de criar laços de afeto e estar ativo em alguma forma de trabalho, podem sinalizar um grau mais saudável no caminho.
Neste sentido, "casar" (amar) e "voltar a trabalhar" (produzir) marcam um novo sentido à existência.
P.S.: Sempre que a volta ao trabalho se aproxima, lembro do que disse à minha mãe, ainda no caminho para escola, no primeiro dia de aula: "Quanto tempo falta para as férias?". Haja análise, oh my Freud! ;)
(*) IMAGEM: Google
http://www.dolcevita.prosaeverso.net