REENCARNAÇÃO. PROVAS OU COINCIDÊNCIAS?

Reencarnar. Seria possível tal retorno? Seria consciente?

Nada sobre isso podemos responder, a crença de muitos vigora, está de frente a bater na porta de muitos que a aceitam com confortos explicativos e a fazem entrar em suas moradas.

Já percorri estas searas, frize-se, ainda jovem, nas minhas persistentes procuras e questionamentos.

A grande barreira, a outra vida que muitos negam e a ciência rejeita, lastreada na dúvida, é a chave de tudo, chave que mantém ao conhecimento a porta fechada.

O livro dos espíritas, de Kardec, estabelece grandes universos espirituais, com os espíritos direcionados para determinados lugares, em organismo de triagens e destinações.

Um estatuto difícil de ser assimilado pela inteligência.

Já ouvi uma grande inteligência, em momento de descontração afirmar: “o grande barato que ainda não tirei é morrer”.

É essa a porta não transposta que veda grandes saltos de como será a outra vida, se volta existirá, consciente ou não, e como.

Parece estranho essa possível volta, mas muitos fatos, muitos, provados formalmente, mostram que pessoas conhecem detalhadamente outros lugares, descrevem os mesmos minuciosamente, dizem ter estado nos mesmos antes sem nunca terem estado nesta vida nestes sítios.

Outros trazem comoção como do menino Ian que com seis horas de nascido sofria uma grande cirurgia cardíaca. Seu coração, de um lado, não se desenvolveu suficientemente, o que não permitia a oxigenação necessária via sanguínea.

Seu avô, um ano antes, morrera vítima de um tiro que danificou a mesma artéria que Ian tinha como causa da insuficiência.

Ian precisou de seis cirurgias para recuperar-se. Um dia a mãe ia castigá-lo, bater por estripulias feitas e ele disse: “quando eu era seu pai, você fazia artes e eu nunca te bati”. A mãe não bateu. Ian tinha cinco anos.

Um dia Ian disse : “lembra dos nossos gatos, o meu e o seu, quais eram os nomes deles”? Respondi os nomes errados, o meu com o nome do dele, ele disse então que eu estava errada e deu o nome correto dos gatos.

A mãe em teste mais severo, surpresa que estava, perguntou qual era o apelido do seu gato, fato que só os dois sabiam, e ele disse.

Daí em diante ela passou a crer em reencarnação, até que um dia no balanço Ian disse: “Eu não queria voltar, Deus é que quis me dar a vocês”.

Entre os muitos casos, o de um menino turco de quatro anos de idade, merece destaque. Falando sobre sua vida anterior, descreveu-a com impressionantes detalhes.

Levado ao local do seu nascimento anterior, não apenas localizou a casa em que morara a pessoa, com quem ele se associava, como reconheceu parentes e amigos daquela pessoa.

"- Estou cansado de morar aqui. Quero voltar para minha casa e meus filhos.", dizia antes de ser levado ao local.

Não era a súplica de um velho, distante do lar, mas de uma criança - Ismail Altinklish.

Nascido em 1956, seu pai trabalhava em Adana, Turquia, como comerciante. Com um ano e oito meses, dizia algo a respeito da vida anterior. Ismail afirmava que tinha sido Abeit Suzulmus, e que fora assassinado.

Tinha quando nasceu uma cicatriz na cabeça, que ficou até 1962. Abeit Suzulmus morreu de traumatismo na cabeça em razão de golpe nela desfechado.

Ismail foi levado na casa de Abeit, tinha apenas três anos. Indicou o caminho que se situava aproximadanente mil e duzentos metros do local em que ele residia.

Ao chegar, reconheceu todas as pessoas e objetos familiares a Abeit. Posteriormente uma das filhas de Abeit visitou Ismail. Após conversarem durante horas, ela ficou firmemente convencida de que ele era seu pai renascido.

Certa feita, Mehemet Altiriklish, pai de Ismail, comprou melancias e o menino quis dar a maior delas à "sua" filha, Gulsarin. A recusa do pai levou Ismail a profundo choro. Ismail comportava-se como um adulto muitas vezes, e seus pais acreditavam ser ele dotado de uma inteligência superior à das outras crianças. Falavam que ele, escondido, tomava raki, bebida turca de forte conteúdo alcoólico.

Abeit também era conhecido como grande apreciador de raki.

Um vendedor de sorvetes, de nome Mehmet, passou pela casa de Ismail. Quando este o viu, aproximou-se dele e perguntou-lhe se o reconhecia. O vendedor de sorvetes respondeu que não, então Ismail disse-lhe: "Você se esqueceu de mim. Sou Abeit. Antigamente, você vendia melancias e verduras." O homem concordou que ele estava certo e, depois de uma longa conversa com o menino, se convenceu de que estava diante de Abeit renascido.

Quando Ismail percebeu que seu pai ia pagar alguns sorvetes que comprara, interferiu dizendo: "Não pague os sorvetes, pai. Ele ainda me deve dinheiro pelas melancias que lhe entreguei."

Mehmet, então, confirmou que ele ainda estava em débito com Abeit.

Essas histórias nos remetem a determinadas surpresas pessoais quando sentimos fortemente termos estado antes em lugares que ainda não estivemos.

É uma linha invisível perto de tantas provas contundentes. Há uma presença de ancestralidade e presença anterior em lugares e edificações nunca visitadas antes, as vezes longevas.

O mistério é lacre definitivo e eterno para os vivos, vamos morrer com ele, então a porta se abrirá.

O Deuteronômio, por exemplo, diz : "Quando entrares na terra que o senhor teu Deus te há de dar, guarda-te de querer imitar as abominações daquelas gentes. Não se ache entre vós quem purifique seu filho ou sua filha, fazendo-os passar pelo fogo, nem quem consulte advinhos ou observe sonhos ou agouros, nem quem use malefícios, nem quem seja encantador, nem quem consulte os nicromantes [médiuns], ou advinhos, nem quem consulte dos mortos a verdade. Porque o Senhor abomina todas estas coisas, e por tais maldades, exterminará estes povos à tua entrada" ((Deut. XVIII, 9- 12).

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 15/01/2010
Reeditado em 15/01/2010
Código do texto: T2030798
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