FESTIVAL DE NÃO
Apesar de ter dois sobrinhos, falei apenas de Helena em alguns textos até aqui. Hora de fazer justiça e colocar meu sobrinho na crônica desta tia coruja.
Homero é um guri de olhos expressivos e doces. Escolhi apresentá-lo neste fragmento que demonstra com humor sua observação sobre as coisas.
Certa dia, minha mãe o recebeu em sua casa, mas estava com uma série de restrições fisicas que a impediam de brincar com o vigor que uma criança espera.
E assim, as perguntas começaram:
- Vovó, vamos jogar bola?
- Não posso, Homerinho.
- Andar de bicicleta!
- Meu joelho não permite pedalar, querido!
E o diálogo transformou-se rapidamente em um "festival de não"!
Nenhuma das brincadeiras que interessavam ao Homero eram atendidas. Apesar de desejar a interação, nada podia!
Até que, de repente, após ouvir tantas negativas, ele, enfim, arregala os olhos e mais preocupado do que zangado, questiona minha mãe:
- Vovó... você morreu?
(*) IMAGEM: Google
http://www.dolcevita.prosaeverso.net
Apesar de ter dois sobrinhos, falei apenas de Helena em alguns textos até aqui. Hora de fazer justiça e colocar meu sobrinho na crônica desta tia coruja.
Homero é um guri de olhos expressivos e doces. Escolhi apresentá-lo neste fragmento que demonstra com humor sua observação sobre as coisas.
Certa dia, minha mãe o recebeu em sua casa, mas estava com uma série de restrições fisicas que a impediam de brincar com o vigor que uma criança espera.
E assim, as perguntas começaram:
- Vovó, vamos jogar bola?
- Não posso, Homerinho.
- Andar de bicicleta!
- Meu joelho não permite pedalar, querido!
E o diálogo transformou-se rapidamente em um "festival de não"!
Nenhuma das brincadeiras que interessavam ao Homero eram atendidas. Apesar de desejar a interação, nada podia!
Até que, de repente, após ouvir tantas negativas, ele, enfim, arregala os olhos e mais preocupado do que zangado, questiona minha mãe:
- Vovó... você morreu?
(*) IMAGEM: Google
http://www.dolcevita.prosaeverso.net