Memórias

Prólogo

Memórias

“As dores não são nada sutis quando se trata de ter um senso de direção.

Os caminhos que se seguem são traiçoeiros, mas quando se poetisa o tempo...

Nada mais importa.

Sei que a minha vida voltará de horizontes desconhecidos, ela não está perdida,

Só está rebuscando uma nova canção, talvez a ultima, entretanto a mais bela.

Prosseguirei sorrindo, um sorriso meu

Sutil e sem medo.

Minha história talvez pareça igual à de muitas pessoas, vivi todos os prazeres que pude.

Quis a custos agradar a muitos e acabei num poço de perdição.

Percorri durante toda a minha vida por lugares áridos e sombrios das quais não pude evitar

As conseqüências.

Enterrei-me em angustias e quando não pude mais mentir para mim mesmo

Afundei-me num monturo fétido.

Todos os dias pergunto-me como pude me perder em paixões erradas.

Eu não suportei e sucumbi no fim.

Reprimido e solitário é o que podem pensar de mim

Hoje sei que além de tudo o que vivi carrego algo ainda maior no peito e isso esse mundo jamais poderá me tirar.”

Charlie Andrews(Heterônimo).

Deh Ferrão
Enviado por Deh Ferrão em 13/01/2010
Reeditado em 13/01/2010
Código do texto: T2027957
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