Memórias
Prólogo
Memórias
“As dores não são nada sutis quando se trata de ter um senso de direção.
Os caminhos que se seguem são traiçoeiros, mas quando se poetisa o tempo...
Nada mais importa.
Sei que a minha vida voltará de horizontes desconhecidos, ela não está perdida,
Só está rebuscando uma nova canção, talvez a ultima, entretanto a mais bela.
Prosseguirei sorrindo, um sorriso meu
Sutil e sem medo.
Minha história talvez pareça igual à de muitas pessoas, vivi todos os prazeres que pude.
Quis a custos agradar a muitos e acabei num poço de perdição.
Percorri durante toda a minha vida por lugares áridos e sombrios das quais não pude evitar
As conseqüências.
Enterrei-me em angustias e quando não pude mais mentir para mim mesmo
Afundei-me num monturo fétido.
Todos os dias pergunto-me como pude me perder em paixões erradas.
Eu não suportei e sucumbi no fim.
Reprimido e solitário é o que podem pensar de mim
Hoje sei que além de tudo o que vivi carrego algo ainda maior no peito e isso esse mundo jamais poderá me tirar.”
Charlie Andrews(Heterônimo).