O sábio e a rosa
Conta que Deus estava olhando a terra com um anjo, quando viram um homem se aproximando de uma flor. Ele tentou tocá-la e foi espetado por um espinho da roseira, ao que disse à planta: eu te perdôo e foi-se. Pouco depois veios outro homem e ao tentar tocar, também a flor, foi espetado, mas nada disse, seguiu o seu caminho.
Deus então perguntou ao anjo: o que você percebeu deste acontecido? O anjo então respondeu: O primeiro homem era um sábio e perdoou à planta, pois o que ela fez foi à partir da sua natureza e nada há que possa ser feito. O segundo, no entanto era um ignorante, que foi incapaz de perceber a natureza da criatura e saiu magoado dali.
Deus então falou: estás enganado. O primeiro homem perdoou da sua bondade e seguiu o seu caminho sem guardar rancor. O segundo era um homem sábio e sabia que era desnecessário o seu perdão, pois esta é a natureza da planta e jamais se culpa a alguém por aquilo que lhe é natural. Por isso ele seguiu calado, guardando silêncio no coração.
Assim, temos pouco perdão a dar aos bandidos que assolam o nosso país e nos envergonham todos os dias. Mas precisamos ter consciência, pois se sabemos que a fera pode nos devorar, devemos mantê-la presa, em lugar seguro, para que jamais destrua o nosso lar e a nossa vida. A responsabilidade é nossa, pois somos nós os donos do mundo.
Conta que Deus estava olhando a terra com um anjo, quando viram um homem se aproximando de uma flor. Ele tentou tocá-la e foi espetado por um espinho da roseira, ao que disse à planta: eu te perdôo e foi-se. Pouco depois veios outro homem e ao tentar tocar, também a flor, foi espetado, mas nada disse, seguiu o seu caminho.
Deus então perguntou ao anjo: o que você percebeu deste acontecido? O anjo então respondeu: O primeiro homem era um sábio e perdoou à planta, pois o que ela fez foi à partir da sua natureza e nada há que possa ser feito. O segundo, no entanto era um ignorante, que foi incapaz de perceber a natureza da criatura e saiu magoado dali.
Deus então falou: estás enganado. O primeiro homem perdoou da sua bondade e seguiu o seu caminho sem guardar rancor. O segundo era um homem sábio e sabia que era desnecessário o seu perdão, pois esta é a natureza da planta e jamais se culpa a alguém por aquilo que lhe é natural. Por isso ele seguiu calado, guardando silêncio no coração.
Assim, temos pouco perdão a dar aos bandidos que assolam o nosso país e nos envergonham todos os dias. Mas precisamos ter consciência, pois se sabemos que a fera pode nos devorar, devemos mantê-la presa, em lugar seguro, para que jamais destrua o nosso lar e a nossa vida. A responsabilidade é nossa, pois somos nós os donos do mundo.