PLURALIDADE

Esta coisa do modismo muda com tanta freqüência,

Que às vezes nos deparamos com profundas evidencias,

Que delas somos reféns e não chegamos alem,

Da vontade soberana de uma porção de sacanas,

Que fazem uma engenharia implantam filosofias,

De conduta e consumo para fazer um resumo,

De seu poder de manobra é como pegar a sobra,

De uma guerra profunda onde tudo se inunda,

De um sentimento tristonho por ter havido um sonho,

Incapaz de ser real porque a força do mal foi quem saiu soberana.

Se você tem consciência e resiste ao modismo,

É como se um cataclismo caísse na sua cabeça,

Ainda que não mereças esta descriminação apenas pela razão,

Deste fato corriqueiro de não ser o mensageiro,

De uma manobra de massa onde tudo se rechaça,

Na auto confirmação do poder de coesão, da mídia e suas influencias, Mesmo com as indecências que são desmistificadas,

Algumas ficam faladas mas outras passam impunes,

Mas isto nunca nos une devido a diversidade,

Da natureza humana de certa forma é bacana criando a pluralidade.

LUSO POEMAS,23/12/16