A PREMIAÇÃO.
Nada como uma bela tarde de verão para dar uma volta, tomar novos ares, encontrar amigos na padaria da esquina, falar sobre futebol e lembrar que a Fórmula 1 logo entrará em cena. Ouvindo-se esta palavra pensamos:-"Ah! Que saudade do Senna!"

E na tal padaria entra o já famoso cara-de-pau com a belezona e sua mãe, aquela sogra que nada fala. Acreditem! Ele soube com maestria aproveitar-se do momento para dar uma de cicerone, jogou por cima delas todo o seu dom de saber servir. Serviu, sim, e com educação. Pediu um café para sua sogra. Esta, um tanto admirada, ficou a saborear o "pretinho gostoso". Completou o serviço pedindo "uma" estupidamente gelada. Carinhosamente enxeu um copo para a prima-dona do seu lar e depois o dele, claro. E também mandou preparar um frango assado, para viagem.

Estava tudo bem arrumado. A esposa ficou toda cheia de si, ao seu lado a bebericar. Ele se aproveitou da tranquilidade que pairava sobre elas e arriscou um dinheirinho num jogo que lhe contemplou com bom prêmio. É, além de tudo ele tem sorte. E continuou a jogar, a jogar...

E assim o frango esperava no balcão, todo envergonhado, naquela posição de mulher no ginecologista, e quase gelado. Acho que o cara-de-pau nem gosta de frango...
Deyse Felix
Enviado por Deyse Felix em 11/01/2010
Reeditado em 26/03/2016
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