O PONTO "G". ONDE FICA?
O PONTO “G”. ONDE FICA?
O imaginário centro de prazer múltiplo das mulheres, o discutido, debatido, “procurado” e mitificado “Ponto G”, teve sua morte decretada por grupo de prestigiados cientistas britânicos.
O “Ponto” anatômico que estimulado levaria a surreais delírios orgâsmicos, se viu ao cabo de pesquisa com duas mil mulheres, declarado inexistente, e o foi decidido após sessenta anos da “descoberta” anterior e polêmica do “achado” de Ernst Grafenberg, ginecologista alemão que aventou a “hipótese” de sua descoberta.
E hipótese, como sempre defino, em lógica, denominador comum de todas as ciências que levam ao conhecimento e à certeza, é aquilo que não é, que seria, se fosse.
Resta após a decretação da pena de extinção irremovível do debate quanto sua existência, diante da dimensão da pesquisa e da autoridade dos pesquisadores, a parte hilária do famoso ponto “G”, exaustiva e freneticamente procurado pelos parceiros sexuais, os que pretendiam dar prazer máximo às parceiras e estas que queriam encontrá-lo e usufruí-lo.
Nana Caymi acha que só quem não tinha o que fazer procurava o “Ponto G”; o “debochado” cantor Dicró diz que o “Ponto G” varia de acordo com sua conta bancária, se está cheia as parceiras chegam rápido ao prazer, e tantas e tantas outras formas cômicas de apreciar a “hipótese”.
As visões de êxtase de Santa Thereza D’Avila, tornadas cébres na escultura do grande Bernini, máximo escultor italiano, e as telas de Frida Khalo, trariam prazer feminino para as protagonistas que ultrapassam a matéria.
Na verdade que salta aos olhos de qualquer observador incipiente, o “Ponto G” está no envolvimento, na sedução que faz perder o ar, na paixão que faz disparar o coração; aí está o “Ponto G”.