CRÔNICA SEM NOVELA
Há nove meses atrás decidi que teria um site e ingressei no Recanto das Letras. O tempo de gestação mereceria uma crônica? Talvez, não. Uma mensagem bastaria para agradecer esta experiência de vida em letras, mas aqui estou, às voltas com a palavra, em um jogo que muitas vezes lembra lances de xadrez onde o sentido é o xeque-mate.
Quando vim ao mundo, meu nome não era Dolce Vita. E nasci a fórceps:
o útero de minha mãe deveria passar uma sensação tão protetora que resisti ao máximo para sair dali.
A passagem do mundo seguro para a vida real não foi fácil, assim como a experiência de ser. Por isso, suponho, a criatividade seja a saída e o oxigênio da alma. Desde pequena (e confesso, não cresci muito) convivo com a mente repleta de outros mundos.
Entre estes universos reconheço o berço do riso como a minha casa: outro "útero protetor". Quando estou triste, faço ainda mais humor. Esta é a estrada por onde circula minha resistência. E quem escreve para rir, geralmente, transita em qualquer outro caminho sem se prender a gêneros ou estilos. O inverso não é verdadeiro. Em outras palavras, humoristas podem ser dramáticos, mas os trágicos não possuem tempo de comédia. E isto é apenas fato, sem valor positivo ou negativo.
Adoro o humor porque possibilita mudar as coisas, tirá-las do lugar (sem fórceps, naturalmente) e assim, dar uma nova vida e sentido a tudo.
Nasci com a marca da inquietude. Onde quer que esteja, solteira ou casada, na ponte aérea, dentro ou fora de casa, não sou algo capturável em linhas. E ainda que fosse, tudo que escrevo, de alguma forma, escapa a mim mesma...
Resumo da ópera (crônica sem novela): sou melhor por escrito! (Desafino até falando!)
P.S.: Obrigada por sua leitura. Obrigada pelo comentário. Obrigada sempre! E, principalmente, por estes nove meses, sem fórceps, no Recanto das Letras.
(*) IMAGEM: Google
http://www.dolcevita.prosaeverso.net
Há nove meses atrás decidi que teria um site e ingressei no Recanto das Letras. O tempo de gestação mereceria uma crônica? Talvez, não. Uma mensagem bastaria para agradecer esta experiência de vida em letras, mas aqui estou, às voltas com a palavra, em um jogo que muitas vezes lembra lances de xadrez onde o sentido é o xeque-mate.
Quando vim ao mundo, meu nome não era Dolce Vita. E nasci a fórceps:
o útero de minha mãe deveria passar uma sensação tão protetora que resisti ao máximo para sair dali.
A passagem do mundo seguro para a vida real não foi fácil, assim como a experiência de ser. Por isso, suponho, a criatividade seja a saída e o oxigênio da alma. Desde pequena (e confesso, não cresci muito) convivo com a mente repleta de outros mundos.
Entre estes universos reconheço o berço do riso como a minha casa: outro "útero protetor". Quando estou triste, faço ainda mais humor. Esta é a estrada por onde circula minha resistência. E quem escreve para rir, geralmente, transita em qualquer outro caminho sem se prender a gêneros ou estilos. O inverso não é verdadeiro. Em outras palavras, humoristas podem ser dramáticos, mas os trágicos não possuem tempo de comédia. E isto é apenas fato, sem valor positivo ou negativo.
Adoro o humor porque possibilita mudar as coisas, tirá-las do lugar (sem fórceps, naturalmente) e assim, dar uma nova vida e sentido a tudo.
Nasci com a marca da inquietude. Onde quer que esteja, solteira ou casada, na ponte aérea, dentro ou fora de casa, não sou algo capturável em linhas. E ainda que fosse, tudo que escrevo, de alguma forma, escapa a mim mesma...
Resumo da ópera (crônica sem novela): sou melhor por escrito! (Desafino até falando!)
P.S.: Obrigada por sua leitura. Obrigada pelo comentário. Obrigada sempre! E, principalmente, por estes nove meses, sem fórceps, no Recanto das Letras.
(*) IMAGEM: Google
http://www.dolcevita.prosaeverso.net