A IMPORTÂNCIA DE COMPREENDER.

A IMPORTÂNCIA DE COMPREENDER.

Palavra chave da vida; compreender.

Como compreender o deleite, a paz das montanhas, silenciosas e por isso sábias, o sabor das águas vindas imaculadas das fontes limpas, o brilho de cores nas flores no ápice da primavera, o encanto das mulheres?

Só se pode explicar pelos que se armam da compreensão, palavras não explicam, mas é a compreensão através de armas inofensivas, as mais inofensivas, as que brotam do coração e passeiam pelo espírito.

O deleite pela vida tem em nós raízes, mais que cultivo.

As crianças possuem o deleite em abundância, vivem a festa da alegria, da felicidade plena, embora nunca tenham ouvido falar em deleite.

Por esse visível e claro motivo a infância é o período mais feliz de nossas vidas.

Esse o padrão original do homem, assim ele nasce, limpo, alegre e feliz; inocente.

O deleite faz parte integral e total de sua vida.

Quanto mais corruptos se tornam os homens mais difícil se torna usufruir o deleite da vida.

Muitos podem achar enganoso o conceito; não o é.

Em roda de amigos onde não se fala de política não há incômodos, perde-se tempo, ganhando-se, valha o paradoxo, com o que nos traz deleite, falamos e devemos falar o que os outros compreendem e podem disso se alegrar.

Pergunto, há deleite em se tratar de política?

Há benefício na ausência dele que a política sempre cuida, parcialmente?

Discutir coisas sérias proporciona seriedade, o que oferece revolta e não deleite e pouco ou quase nada pode ser alterado por nós, devemos deixar relegado para nos ofendermos menos do que já estamos ofendidos.

Um grande mestre, Paramahansa Yogananda, ensinou o que todos sabemos e não colocamos em prática:

“Não desperdice seu tempo com coisas vãs. Um grande número de pessoas se ocupa com atividades inconsequentes. Se você lhe pergunta o que tem feito, geralmente dizem: Oh tenho estado atarefado o tempo todo! Porém, mal se lembram com o que estiveram ocupados”.

Conheço muitas pessoas assim, me apiedo delas, esqueceram o “deleite de quando foram crianças”, essa alegria pode ser posta em prática sempre, basta não tratar de coisas fúteis e voltar-se para o fundamental; nossas vidas e suas origens de felicidade.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 09/01/2010
Código do texto: T2019700
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