INVEJA. EXPIAÇÃO.

Se estamos divisando outros escaninhos por vezes muitos não estão. Não percebemos que embora estejamos sempre a aprender, de forma inexaurível, se aprendemos algo mais devemos passar, dentro do possível, havendo como há hoje, esta grande ferramenta comunicativa, com todos seus desvãos, chamada internet.

Nada é totalmente positivo ou negativo no girar do eixo da humanidade. O Criador e suas criaturas assim provam. Não houvesse a negatividade ( a árvore do bem e do mal), Caim não seria criminoso fratricida e Caifás, sumo sacerdote judeu, não armaria estratégias para fazer celebração do maior sacrifício da história, o de Jesus Cristo.

Estava escrito que assim seria, nada mudaria a vontade divina, foi o selo da nova aliança anunciado pelo antigo testamento, acontecido e recusado pelos judeus seu filho judeu, Jesus Cristo, rejeitada sua messianidade, o maior nome judaico conhecido na era moderna relativamente à sua época.

E quem seria Caifás se não tivesse perseguido o Cristo? Um simples desconhecido, hoje conhecido pela inveja, como Caim, cada um a seu tempo, ambos marcas da repulsa ao maior sentimento humano que conhecido e proclamado não prospera, o amor.

Jesus quis compartilhar, ser solidário, proteger, amar, perdoar. A inveja descrita no antigo, projetada no novo testamento não permitiria.

Se seu amor não foi absorvido, com todo o vaticínio anterior do messias anunciado, o amor do Cristo, como não foi o de seu pai acolhido no Genesis, foi por não terem seus conterrâneos, mais próximos do Antigo Testamento, a possibilidade de compreender esse sentimento e, por isso, ao que se vê, até hoje não alcançaram a paz em “terra prometida”.

Quem não compreende o amor não pode recebê-lo, e se não pode abrir a alma para o maior dos sentimentos, abrigá-lo em seu interior, muito menos pode doá-lo.

Os algozes do filho de Deus, anticristos, quiseram perseguir, invejar, lançar o escárnio sobre o que era luz, pulverizar de sombras a chegada da iluminação, luz, e encontraram trevas pela perseguição imposta pela ausência de amor.

Da mesma forma que um dos piores crimes foi desvendado no inicio dos tempos, o fratricídio, motivado pela inveja, esse marco fratricida é ponto de partida da chaga humana da falta de solidariedade e compreensão.

Essas duas condutas ausentes levam de alguma forma, meio e modo, ao fratricídio sinalizado para o resto dos tempos em sentido mais amplo, bastando usar ótica ampliada, pois quem falta com a solidariedade no cumprimento do dever formal e traz danos de monta à sociedade é fratricida em largo espectro, pois todos os humanos são irmãos.

A advertência de Deus a Caim nesse sentido é expressiva, pois “O Senhor pôs em Caim um sinal, para quem o encontrasse não o matasse” “tornando-se um peregrino errante sobre a terra”. Genesis.

Caifás na história é um errante, como são todos os invejosos e ausentes de solidariedade, pois a inveja e a negligência com o irmão, “de alguma forma ou modo” são condutas que levam ao fratricídio, por ação ou inação, mesmo ao fratricídio simbólico como a marca colocada pelo Senhor Deus, para despontar nas eras.

Deus quis mostrar a pena da expiação para Caim e toda sua sucessão: “Aquele que matar Caim será punido sete vezes”. Genesis.

Essa expiação será ordenada na roda espiritual que não pode ser desconhecida pela mais primária inteligência, ainda que recuse outros planos, pois a recusa trouxe muita angústia para alguns gênios na hora da partida

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 06/01/2010
Reeditado em 06/01/2010
Código do texto: T2014454
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