SÁBADO CHUVOSO
Um homem pára na lanchonete e a examina de baixo para cima, como se admirasse uma bela mulher. No balcão pede um conhaque para espantar o frio e o toma num gole só. Deixa uma nota para o atendente e se vai como se estivesse apressado.
A moça entra de súbito, fechando o seu guarda-chuva todo molhado. Pergunta o preço dos salgados e da fatia de bolo, mas fica só no café. Fuma um cigarro já à porta e sai rapidinho.
Nisso, entra uma distinta senhora, levemente maquiada e portando um suave sorriso. Senta-se num tamborete, pede meia cerveja preta e uma porção de amendoim. Daí toma um energético para arrematar e sai sem olhar pra ninguém.
Uma figura feliz entra na lanchonete e é recebida assim:- "Olá! Professor". O tal professor, muito simpático, pede uma feijoada e se aloja na última mesa lá do fundo. Escondido devora a comida após tomar a batidinha. Paga a conta e sai ouvindo o "volte sempre, Professor". Não entendi qual matéria ele lecionava.
Agora eu preciso ir embora. Os sinos da igreja anunciam a chegada da noite e alguém espera por mim em outro local.
A moça entra de súbito, fechando o seu guarda-chuva todo molhado. Pergunta o preço dos salgados e da fatia de bolo, mas fica só no café. Fuma um cigarro já à porta e sai rapidinho.
Nisso, entra uma distinta senhora, levemente maquiada e portando um suave sorriso. Senta-se num tamborete, pede meia cerveja preta e uma porção de amendoim. Daí toma um energético para arrematar e sai sem olhar pra ninguém.
Uma figura feliz entra na lanchonete e é recebida assim:- "Olá! Professor". O tal professor, muito simpático, pede uma feijoada e se aloja na última mesa lá do fundo. Escondido devora a comida após tomar a batidinha. Paga a conta e sai ouvindo o "volte sempre, Professor". Não entendi qual matéria ele lecionava.
Agora eu preciso ir embora. Os sinos da igreja anunciam a chegada da noite e alguém espera por mim em outro local.