MULHERES! FECHEM A BOCA!
Saudade do cinema mudo!
Ali as mulheres não falavam...
Quietas!
Sem comentários revanchistas que os homens também não falavam...
Diz a lenda, e não foi lenda, que diversas atrizes de sucesso daquela fase não conseguiram se dar bem com a chegada do som às telas.
A recíproca também ocorreu...
Mas, tirando o John Gilbert, foi em menor escala e não vem ao caso...
Aposto que o King Kong não teria ficado tão nervoso e arisco, se a Jéssica Lange não ficasse gritando mais que as sirenes de Polícia.
O final do filme poderia ter sido mais romântico e, quem sabe, teriam se casado sendo felizes para sempre.
Porque não?
Weissmuller vivia muito bem com a Chita até a Jane ficar sussurrando no ouvido dele.
Deveria ter lido a Bíblia.
Assim saberia que o homem perdeu a moleza lá no Éden porque a mulher ficou na conversa fiada com a cobra, ao invés de lavar roupa e cozinhar.
Verdade! Eles não usavam roupas e comiam frutas.
O fato é que a Eva ficou toda ouriçadinha e pediu para Adão se exibir, esquecendo-se de matar a cobra e deu nesta confusão mundial.
Lembram-se da Domitila? Estava quietinha, comendo (não sei é esse o tempo verbal) pelas beiradas. Começou a falar demais e dançou! Terminou seus dias no ostracismo.
Chauvinista? Machista? Quem? Eu?
Se for, não estou sozinho nesta parada.
Até o compositor que mais “entende a alma feminina”, o Chico, disse:
Cala a boca, Bárbara! Mirem-se no exemplo das mulheres de Atenas...
Momento interativo para o arremesso de pedras!
Falando em atirar pedras na Madalena, lembram-se da Salomé?
João Batista perdeu a cabeça, literalmente, por causa de um desejo dela.
O César quase perdeu o Império.
Nem me venham com aquela frase: “Atrás de um grande homem sempre existe uma mulher”.
A frase está incompleta. O correto é: “Atrás de um grande homem “rico” sempre existem muitas mulheres, desde que fiquem quietinhas”.
Se começarem falar muito, tem outra na fila...
Por hoje, é só.
Mas a luta continua, companheiros!
Estou vingado!
Brincadeirinha!