Um homem e o mar
Um homem, um barco, o mar…
Tempestade violenta
Sobre aquele homem.
Rajadas de ventos fortes
Em todo seu corpo batia.
Ondas de dimensões nunca vistas
Quebravam sobre aquele barco
E consequentemente sobre o homem.
Vagamente ele lembrava
Quando aquela tormenta começara.
Pois o cansaço já não o deixava
Raciocinar direito.
Lembrava que, no início,
Não havia temor.
Era forte, conseguiria,
Mesmo que com alguma dificuldade, vencer.
Mas, agora, o desespero já o dominava.
Seus braços já não respondiam
Ao que o cérebro comandava.
O leme já não estava em controle.
Ele, já vencido pelo cansaço,
Resolveu deitar, esperar a morte.
Sem que soubesse o porquê,
Começou a pensar.
Quando percebeu, pensava em Deus.
Tantas vezes já ouvira dele falar,
Mas nunca dera muita atenção.
Não tinha tempo, vida difícil,
Não podia perder tempo
Com religião, igreja, oração.
Isto era coisa de preguiçoso
Ou que nada tinha pra fazer.
Ele não, precisava trabalhar.
Também ele não era um homem mau.
Tinha uma boa vida, sempre pensava
Em que Deus poderia ajudar?
Ou, de que poderia Deus reclamar?
Mas, naquele momento, ele lembrou
De muitas coisas a ele contadas,
Abertura do mar, curas, milagres,
Calmaria do mar.
Então, aquele homem falou:
"Deus, sei que existes!
Sei também que És poderoso!"
E clamando, gritou: "Salva-me!
Salva-me, meu Deus, nada mais posso fazer!
Preciso de ti!
Toma o controle deste barco!
Toma o controle de minha vida!
Não me deixes morrer!
Entrego agora esta batalha a ti.
Pois eu já nada posso fazer".
De repente, o homem sentiu
Como que uma brisa suave
O seu rosto tocar.
E, mesmo no meio da tempestade,
O barco tomava uma direção segura.
Assustado, olhou para o leme
E ali ele viu:
Havia uma mão, mão poderosa.
Foi tudo o que aquele homem viu.
Pois, naquele momento, ele descansou.
A tempestade não mais o intimidava.
Sabia agora que não mais morreria,
Sentiu no coração esta certeza.
Pois, Deus estava no controle,
Nada tinha mais a temer
Aquele barco, aquela vida.
Tinha agora uma direção,
Aquele homem não mais morreria,
Jesus estava no Timão.
"Salva-me!
Salva-me, meu Deus, nada mais posso fazer!
Preciso de ti!
Toma o controle deste barco!
Toma o controle de minha vida!
Não me deixes morrer!
Entrego agora esta batalha a ti.
Pois eu já nada posso fazer."
De repente, o homem sentiu
Como que uma brisa suave
O seu rosto tocar.
E, mesmo no meio da tempestade,
O barco tomava uma direção segura.
Assustado, olhou para o leme
E ali ele viu:
Havia uma mão, mão poderosa.
Foi tudo o que aquele homem viu.
Pois, naquele momento, ele descansou.
A tempestade não mais o intimidava.
Sabia agora que não mais morreria,
Sentiu no coração esta certeza.
Pois, Deus estava no controle,
Nada tinha mais a temer
Aquele barco, aquela vida.
Tinha agora uma direção,
Aquele homem não mais morreria,
Jesus estava no Timão.
Nasser Queiroga
Um homem, um barco, o mar…
Tempestade violenta
Sobre aquele homem.
Rajadas de ventos fortes
Em todo seu corpo batia.
Ondas de dimensões nunca vistas
Quebravam sobre aquele barco
E consequentemente sobre o homem.
Vagamente ele lembrava
Quando aquela tormenta começara.
Pois o cansaço já não o deixava
Raciocinar direito.
Lembrava que, no início,
Não havia temor.
Era forte, conseguiria,
Mesmo que com alguma dificuldade, vencer.
Mas, agora, o desespero já o dominava.
Seus braços já não respondiam
Ao que o cérebro comandava.
O leme já não estava em controle.
Ele, já vencido pelo cansaço,
Resolveu deitar, esperar a morte.
Sem que soubesse o porquê,
Começou a pensar.
Quando percebeu, pensava em Deus.
Tantas vezes já ouvira dele falar,
Mas nunca dera muita atenção.
Não tinha tempo, vida difícil,
Não podia perder tempo
Com religião, igreja, oração.
Isto era coisa de preguiçoso
Ou que nada tinha pra fazer.
Ele não, precisava trabalhar.
Também ele não era um homem mau.
Tinha uma boa vida, sempre pensava
Em que Deus poderia ajudar?
Ou, de que poderia Deus reclamar?
Mas, naquele momento, ele lembrou
De muitas coisas a ele contadas,
Abertura do mar, curas, milagres,
Calmaria do mar.
Então, aquele homem falou:
"Deus, sei que existes!
Sei também que És poderoso!"
E clamando, gritou: "Salva-me!
Salva-me, meu Deus, nada mais posso fazer!
Preciso de ti!
Toma o controle deste barco!
Toma o controle de minha vida!
Não me deixes morrer!
Entrego agora esta batalha a ti.
Pois eu já nada posso fazer".
De repente, o homem sentiu
Como que uma brisa suave
O seu rosto tocar.
E, mesmo no meio da tempestade,
O barco tomava uma direção segura.
Assustado, olhou para o leme
E ali ele viu:
Havia uma mão, mão poderosa.
Foi tudo o que aquele homem viu.
Pois, naquele momento, ele descansou.
A tempestade não mais o intimidava.
Sabia agora que não mais morreria,
Sentiu no coração esta certeza.
Pois, Deus estava no controle,
Nada tinha mais a temer
Aquele barco, aquela vida.
Tinha agora uma direção,
Aquele homem não mais morreria,
Jesus estava no Timão.
"Salva-me!
Salva-me, meu Deus, nada mais posso fazer!
Preciso de ti!
Toma o controle deste barco!
Toma o controle de minha vida!
Não me deixes morrer!
Entrego agora esta batalha a ti.
Pois eu já nada posso fazer."
De repente, o homem sentiu
Como que uma brisa suave
O seu rosto tocar.
E, mesmo no meio da tempestade,
O barco tomava uma direção segura.
Assustado, olhou para o leme
E ali ele viu:
Havia uma mão, mão poderosa.
Foi tudo o que aquele homem viu.
Pois, naquele momento, ele descansou.
A tempestade não mais o intimidava.
Sabia agora que não mais morreria,
Sentiu no coração esta certeza.
Pois, Deus estava no controle,
Nada tinha mais a temer
Aquele barco, aquela vida.
Tinha agora uma direção,
Aquele homem não mais morreria,
Jesus estava no Timão.
Nasser Queiroga
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