Não vi nem uma praga...
Não vi nem uma praga, fora de mim.
Não era a praga do Egito, e nem uma briga de querubins.
Também não vi o mar se abrir.
O que via era só a praga em mim.
Uma praga quanto menos poder mais se prolifera.
Seja forte ou fraco.
Onde se originou de uma das partes considerada mais inferior...
Quando penso me apavoro.
Um ser que, será que é mortificado?
Dotados de hipocrisias, não se salva um se quer, onde se mostram muitos pequenos pontos de sinceridades.
Uma maquilagem perfeita, que cujo acreditam na sua própria mascara.
Pensam que falo de mim?
De quem que achavam que eu falava?
Do cavalo de são Jorge?Da Mula sem cabeça? Ou de outra lenda?
Claro, que falo de mi, de ti, de contigo, de si, de me...
É dele mesmo que falo...
Sim do homem!
Será que estou redondamente enganada?
Ah, depois que me disse, te disse, vou ficar com a realidade mais próxima.
Não é por maldade, mas o homem é assim.
A praga que aumenta.
É deste mal que se lamenta.
Quando fraco esta, pensa que quando forte for, será diferente do forte que é...
Mas quando forte está do fraco não se lembra com a mesma intensidade...