ONDE ESTÁ A LUZ?

Onde está a luz?

Certamente não está nos ignaros que se acham alguma coisa a mais que o ser humano possa ser, os fora de seus limitados limites idiotizados, os que se dizem ter essa ou aquela formação e nada serem ou nunca terem sido nada, terem lido pouquíssimas linhas e se increverem nos pórticos da sabedoria com suas sofríveis e ridículas manifestações, estapafúrdias, absurdas, incoerentes, nulificadas pela ausência de critério mínimo de conhecimento que se pede mesmo da inteligência inferior.

Não é só a pobreza de espírito, como ensinou Cristo na bem-aventurança que faz desse tipo de gente um farrapo humano.

A história nos dá esse testemunho!

Reside a ignorância muito mais em alardear essa insignificância, que a essa malta parece um altar de júbilo, pela avaliação própria, sempre cretina e idiotizada, mais se assemelhando a um cocho onde os asnos repastam, do que a própria festa que fazem de suas inutilidades que todos veem e comentam, historicamente, formalmente. Ressae dos canais de informação rotineiros, editados e até de domínio público, mas também e muito da hoje famosa internet.

Os santos foram os desregrados que insistiram na procura de Deus, não arrefeceram diante da sofrida jornada. Santo Agostinho é exemplar na afirmação.

Só lutando chega-se à Graça de Deus, nunca negando-o e pondo em dúvidas seus ensinamentos.

Quem nega ou põe em dúvida o que é bom, os bons caminhos indicados, e neles não caminha seus passos, não pode prestar, mostra que não presta, e faz disso sua vida, seus atos autenticam essa negatividade, pois não é possível recusar Quem ou mesmo, chamemos assim, Aquilo que não tem forma, a Energia Maior desconhecida, que ensinou o bem por seu Filho feito homem, Cristo.

A literatura lista a afirmação e não deixa dúvidas.

Quem não presta, como regra nega Deus ao invés de procurá-lo.

Nesse encontro das opções não é impróprio afastar o maniqueísmo um tanto discriminado por conceitualistas e doutrinadores, erroneamente.

Nada que exclue aproxima, é matemático-logista, se negamos ou duvidamos do que é bom estamos na aceitação da maldade, por ação ou omissão, da falta do que desnecessita de crença, ter essa ou aquela crença, pois bastariam valores éticos e morais obrigatórios para o caminho da luz.

O pecado e a ignorância, esta mãe da idiotia aceita como capaz, situam-se no mundo dos sonhos como pesadelos, um dia será possível acordar para a luz, havendo obstinação, o que é difícil, a maldade é imbatível e egoista.

A imensa venda de livros de autoajuda mostra a vontade de alguns de acertar, sair dessa fossa do eu-mesmo.

Embora todos tenham nascimento como diamante bruto, é preciso lapidação permanente na chegada da consciência para que possa brilhar para a luz, pois seu brilho está escondido pelas impurezas.

Em uma grande sala escura, um pequeno fósforo trará luz, que assim seja para aqueles que permanecem na escuridão, que façam o bem mínimo para não mergulharem cada vez mais na maldade máxima, e o caminho é a procura de Deus.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 29/12/2009
Código do texto: T2001051
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