Edifício Flutuante

Na minha caminhada vespertina, vou em direção à praia da Pajuçara, com a intenção de ver o pôr do sol, na sua bela enseada. Ao fazer a curva da Ponta Verde, vejo, ao longe, algo que me parece um edifício, pois se apresenta da mesma altura dos edifícios da orla, que não vão além de 9 andares, em obediência ao Plano Diretor da cidade de Maceió. Ao aproximar-me da Feira do Artesanato, começo a ver maior fluxo de turistas, pelo que me vem a certeza de tratar-se de um Cruzeiro atracado no porto. Resolvo dar mais uma esticadela, indo até o bairro de Jaraguá, para ver de perto aquele gigante do mar. Constato que são dois Cruzeiros aportados, ambos do mesmo porte. Mais uma conquista do setor de turismo, nesta alta temporada, quando se inicia oficialmente o verão, muito embora já a partir da primavera o clima aqui no Nordeste favoreça aos que desejam curtir as nossas belas praias.

Para os que aportam nesses Cruzeiros, com pequeno tempo de permanência na cidade, o interesse é conhecer os principais pontos turísticos, os artesanatos e a belíssima orla de Maceió, para muitos a mais bonita do Brasil. Sempre que o roteiro desses cruzeiros é de Salvador a Fortaleza, dificilmente deixa de aportar em Maceió, em razão de suas belezas naturais, tão bem cantada e decantada pelos nossos poetas e constadas in loco pelos turistas que nos visitam. Mesmo não estando ligado a nenhuma entidade turística, às vezes me aproximo de um desses turistas com o intuito de ouvir a sua opinião sobre a cidade. Desta vez, no artesanato da Pajuçara, travei um gostoso bate papo com um dos passageiros daquele cruzeiro e, despretensiosamente, ouvi dele que de todos os lugares por onde passou, Maceió era o que realmente tinha a orla mais bonita. Felizmente, mais um voto a favor de quem já se intitulou de “amante das belezas naturais de Maceió”. Que venham outros cruzeiros e aqui constatem essa realidade.

Irineu Gomes
Enviado por Irineu Gomes em 23/12/2009
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