Dúvidas Natalinas e de Virar o Ano!
Sempre nessa época de fim de ano, em que os sinos badalam nos comerciais da TV, eu me coloco a refletir e a pensar na vida. Dessa feita resolvi dividir com o leitor alguns paradigmas cruéis que me perseguem. E, como se diz por aí: para bom perguntador, haja resposta!
Caso seja comprovado que as rações de cães poluem mais o meio-ambiente do que qualquer outra titica e os caninos sejam extintos através de uma perseguição drástica e cruel (É Fantástico!), isso decretará também o fim da cachorrada em Brasília?
Pensamento que nasce pequeno morre pequeno?
O azeite extra-virgem, caso seja violado, continuará virgem?
Por que se procura vida inteligente fora da Terra, pois diante do caos nas cidades, da nossa indiferença moral, e do anunciado apocalipse ambiental, não seria melhor procurar por aqui?
Os tempos mudaram, mas para onde?
E isso não é tudo, é apenas um princípio, pois se desfilasse aqui e acolá tudo o que me aflige durante a estada neste orbe azul circundando um astro-rei fadado a explodir dentro dos próximos 5 bilhões de primaveras, não caberia o que tenho a pensar e a questionar dentro de uma única crônica, seria necessário um livro, e dos grandes.
Sei que muita gente é acometida pela melancolia nessa virada de ano, pois alguns se perguntam e agora José (?), Pedro, Antônio ou seja lá qual for que seja o nome que seus pais lhe deram, atendendo a uma ordem divina; e a uma determinação astral, pois somos todos guiados por forças e formas e paradigmas cósmicos que transcendem nosso entendimento e alcance.
No Natal, sei que teremos presentes e correria de compras bem temperados com ceia farta contendo um belo almoço no dia seguinte. Pergunta-se, em uma escola pública, mas também poderia ser qualquer outra, o que se comemora na data em questão. Uma boca inocente declama:
- O aniversário do Papai Noel! – E bem que poderia ser, visto tratar de uma entidade lembrada no mundo inteiro, da Patagônia à Sibéria, correndo mundo no comando de um trenó movido a renas. Ademais, nunca provocaram Guerra Santa nenhuma em seu santo nome e ninguém é considerado infiel por nele não acreditar, sendo os que nele creem chamados de puros. E quanto cada rena consome de ração? E quanto cada grão de ração libera de gás carbônico? - Creio estar ficando chato, ou velho, ou ambos.
Meu presente de Natal, para mim e para todos, será lembrar do aniversariante, do simbolismo da data, da chegada à Terra de alguém que veio para dar esperança, para apontar o caminho, para nos encher de luz, de vida e perseverarmos na busca da Verdade.
Não quero terminar o texto de modo triste, tampouco piegas, como não convém ao modo de vida do homo-internetis. Tentarei, como sempre, encher os olhos e alma de alegria, mesmo que seja adquirida em alguma loja. E pergunta o vendedor:
- Quer que embrulhe?
Fico admirando o pacote que pagarei até o final do próximo ano em módicas prestações sem juros e imagino o quão bonito ficaria em um embrulho vermelho com laço dourado. Em um rompante, mudo de idéia:
- Não precisa, vou usando...
Feliz Natal!
Sempre nessa época de fim de ano, em que os sinos badalam nos comerciais da TV, eu me coloco a refletir e a pensar na vida. Dessa feita resolvi dividir com o leitor alguns paradigmas cruéis que me perseguem. E, como se diz por aí: para bom perguntador, haja resposta!
Caso seja comprovado que as rações de cães poluem mais o meio-ambiente do que qualquer outra titica e os caninos sejam extintos através de uma perseguição drástica e cruel (É Fantástico!), isso decretará também o fim da cachorrada em Brasília?
Pensamento que nasce pequeno morre pequeno?
O azeite extra-virgem, caso seja violado, continuará virgem?
Por que se procura vida inteligente fora da Terra, pois diante do caos nas cidades, da nossa indiferença moral, e do anunciado apocalipse ambiental, não seria melhor procurar por aqui?
Os tempos mudaram, mas para onde?
E isso não é tudo, é apenas um princípio, pois se desfilasse aqui e acolá tudo o que me aflige durante a estada neste orbe azul circundando um astro-rei fadado a explodir dentro dos próximos 5 bilhões de primaveras, não caberia o que tenho a pensar e a questionar dentro de uma única crônica, seria necessário um livro, e dos grandes.
Sei que muita gente é acometida pela melancolia nessa virada de ano, pois alguns se perguntam e agora José (?), Pedro, Antônio ou seja lá qual for que seja o nome que seus pais lhe deram, atendendo a uma ordem divina; e a uma determinação astral, pois somos todos guiados por forças e formas e paradigmas cósmicos que transcendem nosso entendimento e alcance.
No Natal, sei que teremos presentes e correria de compras bem temperados com ceia farta contendo um belo almoço no dia seguinte. Pergunta-se, em uma escola pública, mas também poderia ser qualquer outra, o que se comemora na data em questão. Uma boca inocente declama:
- O aniversário do Papai Noel! – E bem que poderia ser, visto tratar de uma entidade lembrada no mundo inteiro, da Patagônia à Sibéria, correndo mundo no comando de um trenó movido a renas. Ademais, nunca provocaram Guerra Santa nenhuma em seu santo nome e ninguém é considerado infiel por nele não acreditar, sendo os que nele creem chamados de puros. E quanto cada rena consome de ração? E quanto cada grão de ração libera de gás carbônico? - Creio estar ficando chato, ou velho, ou ambos.
Meu presente de Natal, para mim e para todos, será lembrar do aniversariante, do simbolismo da data, da chegada à Terra de alguém que veio para dar esperança, para apontar o caminho, para nos encher de luz, de vida e perseverarmos na busca da Verdade.
Não quero terminar o texto de modo triste, tampouco piegas, como não convém ao modo de vida do homo-internetis. Tentarei, como sempre, encher os olhos e alma de alegria, mesmo que seja adquirida em alguma loja. E pergunta o vendedor:
- Quer que embrulhe?
Fico admirando o pacote que pagarei até o final do próximo ano em módicas prestações sem juros e imagino o quão bonito ficaria em um embrulho vermelho com laço dourado. Em um rompante, mudo de idéia:
- Não precisa, vou usando...
Feliz Natal!