Devaneios em série de fim-de-ano
Alguns dias sem escrever diante de uma letargia de fim-de-ano, em que muitos amigos poetas mergulham na melancolia das recordações e querem entrar de férias, como se fosse possível um poeta entrar de férias....Alguns poetamigos vão para a praia, levar a poesia e o olhar cansado para um mergulho no mar.
Os contatos são escassos nesse período de "férias" e portanto, depois de alguns meses sem escrever nesse recanto, já que não vou ao mar, navego pelos mares da Internet e dialogo nos espaços criados em blogs e redes de relacionamento virtual. Confesso que não há alívio para o olhar, mas o mergulho da alma nas palavras faz bem.
Aproveito para ler alguns cartões com mensagens natalinas e desejando um ano bom. Ainda não respondi nenhum sequer e vejo que o velho papai-noel continua enchendo o meu saco...confesso que se pudesse, eu queria presentear o papai-noel com um pouco de poesia e lhe enviaria uma carta pedindo uma passagem só de ida do "espírito" capitalino para morrer de frio no pólo norte.
E nesse período de "festas" em que pessoas morrem no frio europeu e no Brasil se morre de sede em alguns lugares pela seca e em outros levados pelas enxurradas das chuvas que matam muito mais, não se chegou a bons acordos para redução das emissões de gases de efeitos estufa em Copenhague.
Enquanto me preparo para o verão de 35 graus sem mar...refresco as idéias nessa crônica, que é como aqueles balanços de fim-de-ano depois da ceia, dá problemas de indigestão, na certa...