VAMOS TROCAR FIGURINHAS?
Para muitos o título pode parecer engraçado. Outros podem imaginar que se trata daquele famoso troca-troca, muito comum nas salas e corredores do Congresso Nacional. Mas eu garanto, com toda certeza, que ao ler estas linhas meio mal traçadas, que todos vão ser unânimes em concordar comigo.
Nós somos semelhantes aos passarinhos: existem muitos lugares onde podemos fazer nossos ninhos. O primeiro ninho não é construído por nós. É preparado por nossos pais, com amor e alegria. Nesse ninho somos acolhidos e iniciamos os primeiros vôos. A partir da juventude já começamos a nos familiarizar com outros ninhos. Dessa vez participamos da construção. É o ambiente escolar, a faculdade, a roda de amigos. E, pela vida afora, vamos indo, de construção em construção. Umas são mais resistentes e duram toda uma vida. Outras são temporárias e desfrutamos delas em algum momento da nossa existência. Seja como for, o importante é que o ninho dá idéia de aconchego, de acolhida, de "estar em casa".
Pois o título deste texto se refere a um ninho. Um ninho, para mim, recém construído e até posso dizer em construção constante. Uma parte já se solidificou e já faz parte da minha vida. A outra parte construo dia-a-dia, a medida que vou conhecendo novos poetas. Estes últimos eu espero, com o tempo, ampliar e muito. Não tenho a pretenção de alcançar a Lu Genovez, que quase não consegue mais responder a todos, pois a legião de amigos é enorme. Me contento e ficarei extremamente feliz só de aumentar os contatos.
Quanto aqueles cujo contato já se solidificou e que são a minha parte construída deste ninho chamado Recanto das Letras, estes já estão na minha vida e ocupam, cada um deles, uma cadeirinha no meu coração. Para alguns as cadeirinhas são menores, para outros tenho que colocar uma cadeira maior. Afinal cada um tem seu peso e medida! A Maria Iaci e o Dante, por exemplo, não podem usar cadeiras do mesmo tamanho! Outros nunca vi a foto e fico preocupada, imaginando se coloquei a medida certa da cadeira!
Não vou citar nomes, para não ser injusta, mas cada um de vocês que frequenta minha humilde morada no Recanto, sabe que estou me referindo a vocês. É, tu aí que deixou aquele comentário sucinto mas confortador; tu que escreves um comentário longo, acrescentando idéias que só enriquecem meus textos; tu que fizeste um acróstico para mim; tu que escreveste um poema declarando teu apoio e amizade; tu que não frequentas muito o meu cantinho por absoluta falta de tempo; tu que leste minha história de vida naqueles depoimentos sobre o álcool e que se solidarizou comigo; tu, enfim, que mesmo sem deixar comentários, lê os meus textos. A todos vocês eu ofereço a cadeirinha. Sentem-se e sintam-se à vontade. Aqui no meu pequeno espaço, sempre encontrarão carinho, colo, afeto. E também escritos que, eu espero, deem consolo a alguém; escritos que mostram minha alma, minha preocupação com o meio ambiente e com a política nacional. Escritos que contém quase sempre minha visão espiritualista universal. Porque todos somos descendentes da mesma fonte divina, porque a LUZ é universal, porque o amor é universal. Porque a vida não acaba nesta vida. Porque estamos aqui de passagem e, tenho certeza, nos encontraremos em LUZ e AMOR nos outros pagos deste Universo imenso.
Meus queridos, eram estas as figurinhas que eu queria e tenho certeza estou trocando, neste momento, com vocês: AMOR, PAZ, PERDÃO, SOLIDARIEDADE.
Muita LUZ!
Abraços e beijos gaúchos.