JORNAL HOJE
Não sei se é assim com você, mas até completar dezoito anos, o tempo se arrastava como em um filme cult francês. Depois disto, vira "Indiana Jones"! Olho para os meses que escorrem fulminantes e a sensação de que a Páscoa e o Natal são praticamente datas vizinhas!
Parece que foi ontem: entrei na confeitaria para comprar os ovos de chocolate dos meus sobrinhos (tá bom! Só para as crianças nem em tese!) e agora, faço a lista dos presentes de fim de ano.
Por que o tempo desatou a passar mais rápido ou sou eu que presto mais atenção em seus sinais?
Quando estou distraída ou entusiasmada vivo a experiência e a última coisa do mundo que passará em minha mente é a noção do tempo. Aliás, o tempo é uma medida preciosa para classificar o grau de atenção e interesse em algo. Quando flui esquecemos as horas. Quando empaca, falamos do clima... E haja (falta) criatividade para conversas que giram em torno da chuva ou do sol escaldante!
Por outro lado, creio que além da consciência que aumenta com os sinais do tempo (e temo que a idade esteja intimamente ligada a esta nova consciência e menor juventude) os novos e ágeis tempos trouxeram a informação que muda por segundo e a vida desdobra-se em virtualidade, atualizada em perfis no Orkut e textos expressos no Twitter. A vida publicada em "jornal hoje"!
Tempo real passou a ser artigo de luxo!
E ter tempo deve ser coisa de gente muito VIP!
(*) IMAGEM: Google
http://www.dolcevita.prosaeverso.net
Não sei se é assim com você, mas até completar dezoito anos, o tempo se arrastava como em um filme cult francês. Depois disto, vira "Indiana Jones"! Olho para os meses que escorrem fulminantes e a sensação de que a Páscoa e o Natal são praticamente datas vizinhas!
Parece que foi ontem: entrei na confeitaria para comprar os ovos de chocolate dos meus sobrinhos (tá bom! Só para as crianças nem em tese!) e agora, faço a lista dos presentes de fim de ano.
Por que o tempo desatou a passar mais rápido ou sou eu que presto mais atenção em seus sinais?
Quando estou distraída ou entusiasmada vivo a experiência e a última coisa do mundo que passará em minha mente é a noção do tempo. Aliás, o tempo é uma medida preciosa para classificar o grau de atenção e interesse em algo. Quando flui esquecemos as horas. Quando empaca, falamos do clima... E haja (falta) criatividade para conversas que giram em torno da chuva ou do sol escaldante!
Por outro lado, creio que além da consciência que aumenta com os sinais do tempo (e temo que a idade esteja intimamente ligada a esta nova consciência e menor juventude) os novos e ágeis tempos trouxeram a informação que muda por segundo e a vida desdobra-se em virtualidade, atualizada em perfis no Orkut e textos expressos no Twitter. A vida publicada em "jornal hoje"!
Tempo real passou a ser artigo de luxo!
E ter tempo deve ser coisa de gente muito VIP!
(*) IMAGEM: Google
http://www.dolcevita.prosaeverso.net