QUEM É ÍNTEGRO?
QUEM É ÍNTEGRO?
Integridade nasce em quem tem afeto por seus entes queridos e vai até a preservação da palavra empenhada socialmente diante de instituições públicas ou privadas.
A ausência dessas condutas registra-se em vidas públicas e privadas.
Integridade é posse dos limpos de coração, altar onde se deve manter acesa a chama da permanência da bondade, não deslocando o afeto aos seus entes queridos para conveniências pessoais, desamor e outros traços menores, mas é também a revolta pela visão dessas posturas que acendem a ira sagrada faltante a palavra jurada.
Difícil coletar dados legítimos quando se quer abonar alguém íntegro, que tenha caráter.
O primeiro elemento é ter palavra, coisa que deve se aliar à vergonha. Mas a vergonha em nossos dias está banalizada, ser sem-vergonha é enfrentado com tranquilidade, está a demonstrar esse perfil a classe política, mais visível do que a rotina no homem comum.
Hombridade em políticos é aresta aguda e ao mesmo tempo rombuda, são pessoas de duas palavras, uma ontem outra hoje, coisa banal, faz parte da vida e da troça, até da joça e por vezes da lira fruto da contrafação, da fraude.
“Deus não joga dados”, já proclamava Einstein, mas a vergonha joga muito mais que dados, e não há Deus para quem não tem vergonha, a vergonha do desavergonhado joga fora qualquer valor que se deve respeitar, dos mais amenos aos mais graves.
Isac Newwton, que acreditava em Deus, escreveu mais sobre a interpretação bíblica do que sobre ciência, enfrentou a verdade e por ela sofreu, tinha vergonha e integridade.
Um dos maiores ou o maior cientista de nossa época, Francis Collins, mapeador do genoma, em seu “best-seller” “A Linguagem de Deus” assumiu seu lado espiritual, como ele mesmo diz, embora fosse um cientista treinado, e asseverou: “Deus nos sussurra em nossos prazeres, fala em nossa consciência, mas grita em nosso sofrimento”. Quando há sofrimento!!!!!!
Tinha e tem vergonha o nobre cientista, integridade como pessoa, cientista da verdade biológica que não desmereceu Deus e ama a humanidade.
Os dúbios de palavra não aceitam Deus, não podem amar o que não veem, pois não amam nem o que veem, nem os mais próximmos, por isso não são íntegros, passaram e passam toda uma vida cometendo atos reprováveis definidos na lei como crime, está nos anais do judiciário, conta a história formal, verdadeira, registrados alguns outros não, escapam muitas vezes da lei, como notório, ilícitos dos menos aos mais graves, e assim se portam sem a mínima vergonha.
Quando há integridade há sofrimento. Se não temos valores mínimos por ausência de integridade, vagamos ao sabor da mentira.
Essa é a verdade que não cala, grita. Isto é meridiano como ser o ateísmo credo sem sustentação, com cegueira definida, pois indemonstrável a inexistência de Deus da mesma forma que a existência.
Ter integridade é ter palavra, vergonha, ser verdadeiro, o que poucos podem oferecer.