NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS. PADRE VIEIRA. EXORCISMO.

CRÔNICA ELABORADA NO DIA DE NOSSA SENHORAS DAS GRAÇAS.

Hoje é dia de Nossa Senhora Das Graças, paraninfa dos religiosos como Padre Vieira.

A Virgem com seus raios de graças, aguardando súplicas para concedê-las apareceu para a Santa do Silêncio,na Igreja da Medalha Milagrosa, e só por isso escrevo hoje, para sua GRANDE GLÓRIA.

Surgiu para Santa Catarina Labouré, sentada em uma cadeira que até hoje lá se encontra, em Paris, na Rue de Bac, onde a maravilhosa visão da Virgem mandou cunhar a “Medalha Milagrosa”, para que todos fossem ao seus pés obterem graças.

Lá está Santa Catarina, pode ser vista, exumada íntegra depois de mais de oito décadas sepultada, tendo os membros móveis e as pupilas azuis até hoje, visível sob o altar da Virgem o corpo da Santa do Silêncio, local onde vou sempre que posso pedir graças, datam anos.

E as graças vão desde a súplica para entender o perdão como para ser perdoado, até a vontade de sempre guerrear a injustiça, por profissão e princípio, não esmorecer, esclarecendo a injustiça confessada ou não, até os limites necessários para o esclarecimento, pelo tempo razoável, sem excessos como de minha escola, humildemente, sem abuso de conhecimento, para expor menos o injusto, seja onde for e a qualquer preço, em qualquer espaço, mesmo não profissionalizado, até no âmbito de um simples site como este.

Também rogo e muito, à Virgem, o entendimento para a arte de amar o próximo, mínima e devida, para que minha compreensão, muito limitada, possa oxigenar minhas dificuldades quando vejo o desamor máximo, que incomoda.

Sei que nada sou e nunca de nada me envaideci, a vaidade é problema existencial, frustração e complexo.

O pouco que sou e sei devo à Virgem, refiro sempre, meu julgamento é meramente do que conheço como formal, institucional, sou um profissional da verdade, mas minha bandeira é o próximo.

Faço muito pouco pelo próximo, até pelos que conhecia e muito podia fazer, mesmo sob luta e conflito e não fiz, o que me transtorna, o não-fazer o que podia ter feito para evitar me aborrecer.

Nossa Senhora, a Ela devo tudo, digo sempre, não sofreu a maior das dores em vão. Alerta o mundo e a mim para os descaminhos da falta de amor, do maior ao menor e da injustiça.

Basta conhecer suas aparições e mensagens advertindo contra o mal e a maldade, esta por vezes ao nosso lado, desafiante e ao mesmo tempo covarde.

Me ausento de escrever nesse espaço em boa hora convocado pela segunda vez para o mister de nova avaliação profissional em lugar restrito, corporativo,exaurindo o tempo.

Mas veio a calhar o encargo. Padre Vieira, o maior orador sacro de todos os tempos, exorcizava os demônios e mandava que deles nos afastássemos, pontificando: “a omissão é o pecado que com mais facilidade se comete e com mais dificuldade se conhece”, e rematava, “o que com facilidade se comete e com dificuldade se conhece, raramente se emenda”.

E ensinava “os excessos dos maus obram contra a razão, por isso são viciosos e vãos”.

Não se deve sentar na mesma mesa onde se senta a negatividade, deve ser a bíblia de todos e Vieira assim sinalizava.

É preciso cuidado, os demônios têm vários rostos e muitas palavras.

Devemos querer o convívio dos bons embora sejamos todos absolutamente imperfeitos, mas não seremos melhores sentados na mesa onde se senta o mal, esse deve ser nosso princípio e o que ensino aos meus descendentes.

A energia negativa, estando presente, transmite seus fluxos e fluidos baixos, em qualquer lugar ou espaço onde não se mostra toda, logo que está centrada sempre na escuridão, movimenta-se nas sombras, esgueirada, maliciosa, chegando sorrateira, indefinida para não ser descoberta, com centro e núcleo de tudo no “phatos”, o excesso do grego.

Não há reforma para a maldade, como ensina Padre Vieira, mesmo visitada pelas asas do bem não deixa rastros.

A grande razão de deixar um pequeno registro de minhas produções amenas, diletantes e lúdicas nesse espaço, nas horas tranquilas, ultimamente com frequência, é o bom convívio mesmo sem conhecer os convivas, onde desconheço maldades.

Por vezes a veemência com o que ajuízo como errado é forte, vezo e cacoete profissional em defender princípios por quarenta anos e assim aponto o que é justo pelo tempo necessário; sou assim, rigoroso com o rigor quando tratamos de correção na vida em geral, atitudes, condutas inverdadeiras, por isso considero pouco a atividade política, teria que apontar como corre em minhas veias os crimes formais, qualificando-os, já que de mim conhecidos, e expondo seus autores que circulam pelo país e quem é competente para apontá-los e não o faz.

Não o faço, não me compete, nem como jornalista que não sou. Não sou perfeito, não somos perfeitos, tenho absoluta consciência de minhas imperfeições e faltas, integralmente, e peço, rezo e me arrependo diariamente de todas, principalmente face a minha guia maior e única, Nossa Senhora, sou um pecador, mas tenho um direito basilar, como todos temos, de opção, liberdade, e devemos exercê-lo sempre quando necessário em qualquer ocasião e espaço em nossas vidas, pois devemos sentar unicamente na mesa onde se encontre a bondade, ou pelo menos que a maldade nos seja desconhecida, com ela não devemos conviver, devemos nos abster desse convívio, devemos nos afastar se ela surgir, como ensinou Vieira.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 17/12/2009
Código do texto: T1982419
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