O Pombo na Sociedade Atual

Que o pombo é um animalzinho que nasce e cresce mais do que barata aqui em São Paulo não é novidade pra ninguém. Eles estão por toda a parte. Em prédios, em casas abandonadas, no centro, no chão, em pátios, e... claro, no céu.

Essas aves de origem Eurásia e África foi introduzida no Brasil no início da colonização portuguesa. (by Wikipédia) Sim, porque todo o mal que existe no nosso globo terrestre adora habitar o Brasil, incrível. Essas avezinhas gorduchas e redondas nada bonitinhas pairam pelas nossas cabeças fazendo coco no nosso cabelo bem quando estamos indo para uma entrevista de emprego.

Mas, todos nós já sabemos do mal que os pombos trazem: Doenças, e bla bla bla.

O grande problema atual do pombo é que ele está cada dia mais folgado. Se observarmos o pombo da era antiga e o pombo da era moderna, você pode perceber a diferença. Antigamente você estava caminhando pela rua quando passava por pombos e eles, medrosos, saiam voando apavorados com medo de você. Você mal podia olhar pro pombo que ele já se afastava. Que nem quando você se aproxima de gaiolas com passarinhos e eles ficam lá, voando pra lugar algum desnorteados.

O pombo da era moderna, globalizada, simplesmente acostumou com a presença do ser humano e (!) nem sequer liga para nós. Antigamente, eles desviavam de nós. Hoje, nós temos que desviar deles. Eles estão lá, na calçada ou na rua, e se você quiser passar, você que desvie o seu caminho, pois o pombo jamais sairá da sua frente! A não ser que você pise no pombo. Mas você acha que eles sentem medo de você? Você acha que eles temem por uma pisada? NÃO! Os pombos estão em maioria. E eles estão pouco se lixando para o seu caminho!

Você que desvie. Você que vá comer outro pão, porque aquele já são deles. Você que arranje outra casa, outro quintal. Gritos de sustinhos já não adiantam mais. Tentar correr atrás do pombo pra ver se ele sai voando? Não! É ele quem vai correr atrás de você até que VOCÊ saia voando. (quê?).

Eles vieram pra ficar. E ninguém poderá detê-los.

Carolina Hanke
Enviado por Carolina Hanke em 14/12/2009
Reeditado em 26/07/2012
Código do texto: T1977870
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