DESISTO DE DIZER QUE SOU, MAS EU SOU...FELIZ
 
 
 

A vida é minha

Para ser ousada
(Lya Luft)
 
 

Sou dona do meu destino, da minha vontade, dos meus sentimentos. Se ontem parecia triste, hoje quero cantar Mercedes Sosa e dar graças à vida por ter me dado tanto. Por ter me dado você.

 
Por ter me tirado você... Hoje sou incoerente e da graça de viver com graça farei deste momento uma coisa alegre. Será um momento de epifania, que no sentido literário é o momento privilegiado de revelação que ilumina a vida da personagem, que no caso, sou eu.
 
Hoje não estou aqui na condição de escritora e sim na condição de “sentidora”. Eu quero apenas registrar os meus pensamentos, que não são lógicos, porque o meu mundo não o é. Eu quero me convencer de que sou feliz e não quero me deixar levar por acontecimentos exteriores, quero ficar centrada neste momento de vivência interior, preciso liberar idéias que atinjam o meu inconsciente e psicologicamente me faça crer dessa felicidade.
 
... STOP! Decepcionante, quanto mais falo mais complico, tenho jeito não, desisto de dizer que sou feliz, mais pareço uma personagem de Clarice Lispector  diante do “ambíguo espelho da vida” . MAS SOU FELIZ, TRISTEMENTE FELIZ...
Zélia Maria Freire
Enviado por Zélia Maria Freire em 10/12/2009
Reeditado em 10/12/2009
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