Crônica para uma Amiga

O difícil desta crônica, foi exatamente começar, mas o que me faltou em palavras sobrou-me em emoção!

Cara Deise Rafaela!

É... O que se pode dizer de Deise Rafaela? Bem, eu posso dizer que é bom falar dela. Num bom e aplicado “nordestinês”, eu digo! “ Oh pequena arretada”. O quanto foi bom conhecê-la! Deixa me ver...! Ah, foi exatamente em fevereiro de 1999, provavelmente o presente de Deus daquele ano.

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É! Amiga os anos se passaram, envelhecemos mais, amadurecemos e quanta peça nos tem pregado o jogo da vida, mas estamos de pé e eu honrosamente, posso lhe dedicar essas linhas.

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Lembro – me da Deise dos conselhos, das palavras carinhosas, pra cada momento uma palavra certa, lembro-me da primeira vez que te olhei nos olhos e te arranquei um dos sorrisos mais sinceros que eu já havia visto, qualquer um no meu lugar teria confundido, e quem disse que não... Mas, as palavras tão bem colocadas desfaz qualquer confusão, é! Deise cuidaste tão bem de mim, que muitas vezes, eu queria apenas estar perto.

Sabe, A frase “meu irmão” até hoje quando alguma coisa estar me desconcertando, posso fechar os olhos e escutar, aí bate bem forte, como uma carinhosa repreensão, ah, como ancho eu ficava, quando me apresentavas como teu irmão. Lembro-me, quando em um coletivo, me sorriste em meio a uma conversa e eu com toda sinceridade possível a mim como ser humano, te disse; Eu te amo minha amiga, éh! foste a segunda pessoa que ouviu isso de mim, com tanta sinceridade.

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Lembro-me de uma Deise guerreira, estudiosa, competente, líder e batalhadora, mas que ainda acha tempo para se preocupar com os outros, e esse é o perfil de uma verdadeira heroína, mesmo tendo uma tonelada de preocupações tem palavra para amenizar a nossa. Deise Rafaela! O orgulho de um grupo familiar, de uma equipe de trabalho, o orgulho de uma cidade de nome Água Preta, o orgulho de um amigo que pode dizer; eu vi os seus olhos encherem de lagrimas diante de mim quando tomei suas pequenas mãos beijei e disse, te amo minha amiga. É!... Até os guerreiros imponentes, amiga, Amolecem diante de um gesto carinhoso. Deise Rafaela, em sua baixa estatura, um estandarte de esplendor próprio que magnifíca a sua existência, sim à magnifíca, nas atitudes nas conquistas, na bravura ao encarar cada etapa de sua vida com a mesma atitude de sempre: CORAGEM , DETERMINAÇÃO E UMA PORÇÃO EXTREMA DE FÉ. Uma inexplicável força que ao vermos dá vontade de chorar. Chorar sim, mas de emoção em ter uma Deise para nos espelhar.

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Ai! Como dói saber que teu coração esta doendo, como senti-me impotente em não poder sarar a dor... Como emudeço diante de ti, não podendo dizer nada que alivie a dor... Apenas, seguindo a recomendação da grande bússola; chorei com os que choram... Uma guerreira ferida! Era Deise... Na primeira oportunidade corri para vê-la, e por incrível que pareça, depois de abraço pesaroso, caminhamos alguns metros, e eu ouvi de sua boca um conselho... Então, pensei! o quê que é isso meu Deus! O quê que é isso!... Era a Heroína em ação, era Deise que mesmo sentindo a dor de uma recém perda, mas num gesto insólito, achou espaço para aconselhar um amigo. Não se preocupe, minha amiga, minha irmã, seu conselho será seguido. Assim é Deise Rafaela, sempre surpreendendo agente. Assim são os guerreiros quanto mais frágeis parecem, mais forte se mostram.

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É Isso aí, não é pra todos não! Só quem conhece Deise Rafaela sabe do quê estou falando, sabe que as linhas aqui escritas pouco falam diante de tão especial deidade da simpatia, e não são meus olhos quem dizem isso, é minha mente e coração, Deise Rafaela, como diz um certa canção que ouvi cantar; “és coisa pra se guardar no lado esquerdo do peito, debaixo de sete chaves, dentro do coração”.

Deise Rafaela, Amiga de muitos, colega de tantos, mas deste autor bucólico és irmã.

Setembro de 2009.

Edilson Rodrigues