AS DELICIAS NA VELHICE

AS DELICIAS NA VELHICE

Quando nasceu meu primeiro filho, minha mãe dizia que o amor aos netos é maior que aos filhos. Sempre achei que ela estava blefando. Hoje vejo que tinha razão. É delicioso curtir os netos, principalmente quando eles começam a descobrir o mundo. Meu neto, de dois anos, diz coisas inacreditáveis. Expressões tiradas de sua própria cabecinha. Cismou em arranjar uma roupa de papai Noel para eu vestir no Natal. Ninguém disse isso a ele. São atitudes que me deixa muito feliz, substituído as perdas inevitáveis acarretadas pela idade.

Dia destes, o levei comigo na roça, tenho lá uns porquinhos a fim de aproveitar as sobras de legumes e outros ingredientes que comercializamos. Querendo me ajudar ele me acompanhou ao chiqueiro, ao colocar alguns pães velhos no comedouro para os porcos, ele disse: - Espere ai vovô, coitadinho do porquinho, vai lá à cozinha buscar manteiga pra colocar no pão pra ele! São os encantos da velhice, proporcionados pela família. O bem mais precioso e abençoado que Deus legou ao ser humano.

É muito triste quando deparamos com os absurdos praticados contra as crianças. Muitas vezes os próprios pais, verdadeiros monstros, capaz de cometer abusos sexuais contra seus próprios filhos, criancinhas inocentes. É tão doloroso e nojento que nem vale a pena abordar o assunto. É simplesmente repugnante. Um pai ou uma mãe que atira um filho por uma janela do alto de um edifício, não merece viver! Aliás, nem deveria ter nascido.

Geraldinho do Engenho
Enviado por Geraldinho do Engenho em 09/12/2009
Reeditado em 09/12/2009
Código do texto: T1969088
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