AS DELICIAS NA VELHICE
AS DELICIAS NA VELHICE
Quando nasceu meu primeiro filho, minha mãe dizia que o amor aos netos é maior que aos filhos. Sempre achei que ela estava blefando. Hoje vejo que tinha razão. É delicioso curtir os netos, principalmente quando eles começam a descobrir o mundo. Meu neto, de dois anos, diz coisas inacreditáveis. Expressões tiradas de sua própria cabecinha. Cismou em arranjar uma roupa de papai Noel para eu vestir no Natal. Ninguém disse isso a ele. São atitudes que me deixa muito feliz, substituído as perdas inevitáveis acarretadas pela idade.
Dia destes, o levei comigo na roça, tenho lá uns porquinhos a fim de aproveitar as sobras de legumes e outros ingredientes que comercializamos. Querendo me ajudar ele me acompanhou ao chiqueiro, ao colocar alguns pães velhos no comedouro para os porcos, ele disse: - Espere ai vovô, coitadinho do porquinho, vai lá à cozinha buscar manteiga pra colocar no pão pra ele! São os encantos da velhice, proporcionados pela família. O bem mais precioso e abençoado que Deus legou ao ser humano.
É muito triste quando deparamos com os absurdos praticados contra as crianças. Muitas vezes os próprios pais, verdadeiros monstros, capaz de cometer abusos sexuais contra seus próprios filhos, criancinhas inocentes. É tão doloroso e nojento que nem vale a pena abordar o assunto. É simplesmente repugnante. Um pai ou uma mãe que atira um filho por uma janela do alto de um edifício, não merece viver! Aliás, nem deveria ter nascido.