VOCÊ TEM TANTA COISA QUE EU NÃO ENTENDO...
 
 

Essa não é mais uma carta de amor

São pensamentos soltos
Traduzidos em palavras
Prá que você possa entender
O que eu também não entendo...
(O que eu também nãa entendo – Jota Quest)
 
 
 

Com este meu espírito de cabrito montês, (sem contudo possuir a desenvoltura e o equilibrio  dessa espécie também conhecida por ibex-dos-alpes, que habita as regiões montanhosas da Europa), bem que cabe a advertência que me foi feita: cuidado, “não caia da montanha”.

 
Mas eu sempre caio: caio quando falo, caio quando silencio, caio quando penso, caio quando escrevo . E me parece que penso torto, então, escrevo para me certificar disto. Comprovado fica pela ânsia  de  querer compreender o tudo de tudo.
 
E não chego à conclusão nenhuma... Quando então me é dito: você tem que aceitar os “desígnios” sem questionar. Falava-se sobre Deus. Exemplificando, citou-me: você tem tantas coisas que eu não entendo, mas mesmo assim amo você. Ame a Deus , ame a mim. Foi o que me foi pedido.
 
“Você tem tantas coisas que eu não entendo, mas mesmo assim amo você”... Parei para pensar sobre isso... e me indaguei: o que faço para não ser entendida? Afinal, quem sou? Parece que, quanto mais me busco menos me acho, e nessa procura de mim não consigo me encontrar, é um eterno perder-se nas brumas...
 
Persiste a inquietação... Estaria nessa imagem que pareço ser (ou sou?...) a controvérsia das interpretações dos meus atos ? Sou atriz? Vivo uma personagem pela qual me interesso mais do que pelo ser real que sou?   Como erro? Por pensamentos, palavras ?
 
Definitivamente, não serei entendida nem irei alcançar o céu: os meus pensamentos são incontroláveis e com toda certeza não agradam ao Senhor, como não agradam as palavras, muitas vezes não ditas mais pensadas.
 
Eita! Eu e as minhas crises existenciais, como se isso fosse conversa pra Dezembro, tenho mais é que desejar   FELIZ NATAL!!! RÔ! RÔ! RÔ! Pra você, pra você e pra você e por que não para DEUS, com todo o amor do mundo. 
 
 
Zélia Maria Freire
Enviado por Zélia Maria Freire em 08/12/2009
Código do texto: T1966444
Classificação de conteúdo: seguro