Jazz
O jazz começou na América do Norte, mas se mundializou. Nova Orleãns foi o ninho onde nasceram os músicos que juntaram a criatividade da comunidade negra com a cultura popular. Os afro-americanos criaram o jazz como os negros brasileiros pariram o samba e suas vertentes.
Os caras pegam um tema musical e começam a improvisar. Eu comecei a gostar de jazz ouvindo Miles Davis e sua banda fantástica. Não sou especialista, mas adoro saber que quase tudo que tocam nos discos foi gravado de improviso. John Coltrane é um saxofonista considerado o maior de todos os tempos. É imprescindível para quem quer começar a conhecer o jazz.
Recebi um presente do maestro Edson Rodrigues, o CD “Contrabanda”, disco que comemora 22 anos desta banda de Pernambuco. Tem frevo, bossa-nova, maracatu, blues, valsa-jazz, forró e baião, tudo com o tempero jazzístico impecável da “Contrabanda”. O disco tem apoio da Prefeitura do Recife. Quem quiser pedir seu exemplar, o E-mail do maestro é edson.crpj@uol.com.br
A página é www.maestroedsonrodrigues.com
Aqui em João Pessoa tem uns paraibanos loucos por jazz. A banda “Dixieland” toca um subgênero do jazz, que é pra iniciados. Coisa finíssima. Quando se sabe que essa riqueza foi trazida da África pelos escravos, fico a imaginar o que se passa na cabeça de um racista para afirmar que os negros são inferiores, gente primitiva.
Em Campina Grande, a cidade mais charmosa da Paraíba, rola o CAMPINA JAZZ FESTIVAL, evento marcante que acontece em abril, setembro e novembro. São dez bandas de músicas instrumentais e vocais, resgatando o que há de melhor na cultura musical em nosso Estado. A maior importância do festival é abrir espaços para grandes músicos compositores que vivem fora da mídia e mostrar novos valores, dando início à sua participação no mercado de trabalho.