EU E O OUTRO
A pergunta me veio espontânea “você quer um Natal no Diogo ou um Natal de nós dois aqui com lombinho e árvore de Natal”?
É que a gente pensa muito exclusivamente quase sempre o que nos afeta, o que sentimos o que desejamos.
Eu alcancei um nível em que não me situo em lugar algum, não porque eu me tenha assim colocado, mas a própria vida assim o fez, e eu tive só a grandeza e sabedoria de aceitar tudo isso, apenas aceitando
“SEJA FEITA A VOSSA VONTADE, ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU”.
Os meus desejos, planos ou sonhos existiram e lutei muito e bravamente por eles, mas contemporaneamente, eles todos se esvaneceram como nuvens em céu azul de pouca brisa.
Não que eu “DEIXA A VIDA ME LEVAR”, eu vivo bem e comando minha vida, mas aceito as coisas irem acontecendo e me recolho quase sempre em mim mesma. De modo que tudo que acontece no dia a dia, é lucro, é um presente bom ou não, mas quase sempre, um presente de novidade e rico, mesmo nas mais simples coisas.
Isso é um aprendizado de vida.
Estou aberta tudo e a todos.
Mas ocorre que isso também é uma posição muito própria, e nessa, a gente corre o risco de não perceber O QUE O OUTRO SENTE, DESEJA, COMO VIBRA, O QUE ANSEIA. SEUS SONHOS IMPORTANTES E SEUS DESEJOS.
E O OUTRO AINDA ESTÁ JOVEM E INOCENTE NESSA CAMINHADA QUE É A VIDA.