SOU APOSENTADO etc.
Era uma quinta-feira qualquer, 30 de agosto de 2007. Um colega antigo me fala palavras que não quero ouvir. Disse tudo, e os filhos usam o computador e ele não usa o hotmail, e pra completar ele é “Sou do tempo...”. Sou aposentado da Petrobrás jogo vôlei em Copacabana e nado no Flamengo com minha esposa e meus amigos...
Quanta coisa desnecessária, quanto vazia de vida vivida.
Disse tudo, e já sei que não tem nada a ver comigo. “Eu fui daquele tempo”, “naquele tempo”. Que horror. Como pode uma pessoa viver uma vida sem pulsação, sem dúvidas, sem esperanças, sem sonhos! Sem um palpitante interior essencial que o distinga de toda outra pessoa como uma impressão digital?!
Agora, hoje eu sou deste dia de hoje, desta noite de hoje. Eu sou contemporânea, sou só, mas sou viva. Sou presente. Não importa se sou ou não feliz, se fiz isso ou aquilo; tais coisas são apenas referências do que sou.
É muito importante a gente SER presente no dia atual. Participar do dia. Participar da vida. Enfrentar as dificuldades como apenas dificuldades a serem superadas. E confiar que sempre haverá dias inesperados de bons acontecimentos, mesmo que a maré não indique tais e sejam até duvidosos.
Que a plenitude não é todo dia é perfeitamente aceitável, a vida é assim mesmo. Um dia bom. Outro não tão bom. Mas muita coisa boa acontece quando menos se espera.
E mesmo que passemos por dias difíceis, outros dias surpreendentemente doces ocorrem.
Ontem escrevi sobre meu filho, Aí a Maria Olímpia imediatamente comentou que ele é lindo. Sua fala mudou tudo. Meu coração encheu de afeto por ela e de amor pelo meu filho. Os dois viraram vida pulsante e deixaram de serem meras expressões literárias. É por essas e por outras que cada dia é um dia novo.
E também por tal, pensei em telefonar pra ele agora cedo reclamando para ele vir aqui à noite, após o trabalho. Mas a vontade foi segura pela lembrança que a gente respeita o outro para ser respeitada.
E resolvi escrever e aguardar.
Deixa o dia rolar ao seu natural.
Era uma quinta-feira qualquer, 30 de agosto de 2007. Um colega antigo me fala palavras que não quero ouvir. Disse tudo, e os filhos usam o computador e ele não usa o hotmail, e pra completar ele é “Sou do tempo...”. Sou aposentado da Petrobrás jogo vôlei em Copacabana e nado no Flamengo com minha esposa e meus amigos...
Quanta coisa desnecessária, quanto vazia de vida vivida.
Disse tudo, e já sei que não tem nada a ver comigo. “Eu fui daquele tempo”, “naquele tempo”. Que horror. Como pode uma pessoa viver uma vida sem pulsação, sem dúvidas, sem esperanças, sem sonhos! Sem um palpitante interior essencial que o distinga de toda outra pessoa como uma impressão digital?!
Agora, hoje eu sou deste dia de hoje, desta noite de hoje. Eu sou contemporânea, sou só, mas sou viva. Sou presente. Não importa se sou ou não feliz, se fiz isso ou aquilo; tais coisas são apenas referências do que sou.
É muito importante a gente SER presente no dia atual. Participar do dia. Participar da vida. Enfrentar as dificuldades como apenas dificuldades a serem superadas. E confiar que sempre haverá dias inesperados de bons acontecimentos, mesmo que a maré não indique tais e sejam até duvidosos.
Que a plenitude não é todo dia é perfeitamente aceitável, a vida é assim mesmo. Um dia bom. Outro não tão bom. Mas muita coisa boa acontece quando menos se espera.
E mesmo que passemos por dias difíceis, outros dias surpreendentemente doces ocorrem.
Ontem escrevi sobre meu filho, Aí a Maria Olímpia imediatamente comentou que ele é lindo. Sua fala mudou tudo. Meu coração encheu de afeto por ela e de amor pelo meu filho. Os dois viraram vida pulsante e deixaram de serem meras expressões literárias. É por essas e por outras que cada dia é um dia novo.
E também por tal, pensei em telefonar pra ele agora cedo reclamando para ele vir aqui à noite, após o trabalho. Mas a vontade foi segura pela lembrança que a gente respeita o outro para ser respeitada.
E resolvi escrever e aguardar.
Deixa o dia rolar ao seu natural.