COMO?

Por um momento naquela festa volto ao passado recuando de quinze a vinte e cinco anos na verdade nem sei quantos.

As pessoas são as mesmas, mas quanta diferença.

As crianças agora são adultos e adultas crescidos (as) modificados com os seus traços indeléveis, mas tão diferentes cuja lembrança nem consegue retrata-los.

As meninas viram moças, mulheres...

Os meninos viram rapazes, homens...

Quanta semelhança e quanta diferença...

E as mulheres bem envelhecem menos. A pintura dos cabelos e apliques miraculosamente trabalhados por profissionais concisos. Alem é claro da “botox-mania”, plástica, academia as moldam de acordo com a personalidade e o bolso de cada uma.

E os homens envelheceram mais, sem poder utilizar o milagre feminino, são barrigudos uns de acordo com o chope ou a cerveja diária de cada um, academia ou esporte temporário sem muita convicção...

O cabelo é a diferença maior, sem aplique ou implante dolorido ou a pintura desconcertante... Alguns carecas convictos, outros meio carecas com um filete coroando a calvície ou ralos cabelos brancos e a papada debruçado sobre o pescoço...

Volto ao tempo de hoje e me vejo como aquele velinho. Ou melhor, aquele idoso...

Goiânia, 07 de dezembro de 2009.