CRÔNICAS DE UM POETA - II

 
Por mais que não queira, tampouco aceite ter uma vida desfraldada, solta... Ele por nada se vê perdido e por nada se queixa. Pois sabe muito bem dar conta de um coração que de amor também sofre e o quanto a sua vida dentre tantos é tão importante, e sendo assim ele versa, ele canta... Diz que nem está ai para aquele ou aquela que mal interpreta a sua vida, e mesmo diante de todas as coisas perversas este conta sempre uma nova história que emite o amor, a paz e a esperança para que assim agrade aquém ao seu lado de repente por um momento fique.
 
É uma alegria imensa para aquele que por certo pensa. Dá-se uma sofreguidão quando este, dita seus sonhos, e os seus sonhos chegam, portanto a massagear a alma de mais de um coração. Pois coração quando por muitas vezes se vê desiludido, um tanto quanto irritado, o poeta seus cânticos mediante tão garrida multidão versa.   
 
Assim, é a vida de um poeta, de um poeta que tanto sente e bem sabe dizer o que tanto uma gente também sente. Ele vai sempre além do esperado se o mesmo por muito se vê venerado, pois são tantas as suas divagações. Um poeta por muitas vezes se completa quando se compara a aquele que guarda suas emoções e não quer que sua vida tanto transpareça. Mas este também fala dos seus enganos, das suas ilusões, dos momentos que por muito uma saudade bate forte em seu peito...
 
E se acaso se encontre diante de uma devasta solidão, este também sorri e ri, enquanto brinca tornando ser criança mediante sua imaginação. Sempre é um ser apaixonado pelas coisas da vida e acima de tudo, de tudo que existe nesta amada terra, sabendo o quanto uma musa mexe um tanto quanto com o seu coração.
 
Às vezes tantos são os percalços que por um momento ele grita, dá um grito de alerta, querendo despertar sua gente de algo que por acaso da vida são acometidos, e diz o quanto está sentindo e o quanto dói deveras uma separação. Um poeta assim conta seus causos, suas crônicas ao recordar e lembrar o quanto por você ele poderá vir ser amado.