Vivo constante e insistentemente,a perguntar se encontraremos uma saída para o terrível momento pelo qual estamos passando: O descrédito nas instituições políticas, religiosas, institucionais e até familiares, me faz repensar e reviver, os fatos e a história humana. Não, eu não me esqueci Sodoma e Gomorra e muito menos, o tão falado e decantado 'dilúvio' ; Pois quanto ao dilúvio, há probabilidade cientifica hoje é muito maior, principalmente, por causa da poluição vivida e do aquecimento polar. Uma das razões desse aquecimento está na camada de ozônio e na transformação do petróleo liquido em gases atmosféricos. Dentro dessa realidade o homem não tem solução, e quiçá interesse, pois necessita continuar construindo seu futuro, seus carros e verdadeiros mausoléus de aço, cimento, paus, plásticos e pedras. Mas e quanto ao lado espiritual ? E, onde se encaixa Sodoma e Gomorra? Ora meus amigos onde mais poderia ser, que não o nosso meio e convívio? Não posso fazer aqui uma descrição longa e cansativa . Mas posso fazer um resumo, com alguns itens de suma importância, ou seja:
a- Inversão total de valores morais e de convivio.
b- Descrédito religioso,ou uso para beneficio próprio .
c- Incentivo a violência, ao ódio e ao terror
d- Consumismo e anarquia
e- Luxúria, unicidade e desamor
Pronto ai estão algumas das principais causas da desagregação familiar e social. É claro que existem muitas outras, mas acredito que, com apenas essas já podemos ter uma idéia do que acontecerá com o homem se continuar agindo assim, principalmente, no conjunto da obra e no conceito de amor e fraternidade.
Hoje invertemos conceitos e fatores existênciais, pois:"Ser, Ter, Poder" passou à ," Ter, Poder, e por último Ser, ou seja: o que somos é o que menos inporta se não tivermos Poder. Eu, certamente, não posso afirmar o que aconteceu em Sodoma e Gomorra , mas as semelhanças são muitas e a história se repete. Não acredito em um Deus destruidor, e ainda pergunto: Por que Ele seria, se não precisa interferir em nada ? Basta deixar o homem a vontade, que ele se destrói sozinho.
Alias, em sua ganância, já vem se devorando há muitos séculos.