Bullyng – Carrie, a estranha
Estou assistindo a um filme chamado “Carrie, a estranha”. É a segunda vez que vejo esse filme, da primeira vez eu chorei muito, pois me via na personagem principal do filme. Dessa vez, eu continuo chorando, talvez mais, pois me lembro do quanto fui humilhada quando esse filme passou pela primeira vez na televisão.
A garota do filme é criada pela mãe, uma mulher amarga e com uma visão deturpada sobre Deus e a doutrina dele. É uma devota, mas a palavra correta seria ...
Minha mãe acha que tudo de bom é Deus, e, tudo de ruim foi o diabo quem fez. Acha que é pecado falar a palavra merda, entre outros pensamentos equivocados.
A garota é reservada, feia, totalmente ingênua, acuada, tímida... uma patinha totalmente feia.
As colegas da escola da Carrie a humilham muito. Uma cena chocante é a que ela menstrua pela primeira vez e um grupo de meninas se reúne no banheiro, envolta dela e a humilham, gritam e falam mal dela. Ao ver ela nua deitada no chão, se enrolando e tremendo de medo. Chorando é claro.
Vendo essa cena eu me lembro de uma vez no meu 1º ano do colegial, em uma sala cheia de estranhos que me odiavam. Eu na ultima cadeira da fileira, um grupo de alunos em minha volta e uma garota jogando o conteúdo do cesto de lixo da sala em cima de minha cabeça.
O nojo, a raiva, o medo, a dor, a indignação. O professor volta para a sala, me vê cheia de lixo, me manda para a diretoria e eu levo minha primeira suspensão. Motivo: eu estava agitando os alunos e atrapalhando a aula. Eu. Justo eu que havia sdo vítima de bullyng e que estava sendo humilhada por 37 alunos.
O filme continua passando lá na TV da sala, eu aqui no quarto chorando e tentando respirar e me acalmar. Não consigo ver ninguém sendo humilhado ou apanhando sem motivo que eu já fico toda triste e encolhida. Chorando, certamente.
No filme, a Carrie tem poderes estranhos, quando ela fica muito mal, ela consegue mover os objetos, fazer luzes piscarem, entortar ferro e produzir uma explosão. Ela surta geral. Quando eu fico mal, eu tremo inteira e parece que saio de meu corpo, fico com o olhar fixo em algo e não presto atenção em nada mais. A carrie é assim, mas bem pior, bem mais poderosa.
O pior do filme é ver que os pais das alunas que humilham a garota acham que as filhas estão certas, concordam com elas, com as humilhações. O pai de uma aluna ameaça processar a escola quando a escola da uma punição á sua filha por ela acurralar a Carie na escola.
A parte boa é ver que a professora de educação física defende a guria, a apóia e decide comprar sua causa. O diretor da escola vai contra o pai da aluna e decide ir à justiça contra a garota que humilhou a Carrie.
Uma das meninas parece que se arrepende de ter ajudado na humilhação, porém, creio que é uma culpa passageira.
Daniela Serrano
Estou assistindo a um filme chamado “Carrie, a estranha”. É a segunda vez que vejo esse filme, da primeira vez eu chorei muito, pois me via na personagem principal do filme. Dessa vez, eu continuo chorando, talvez mais, pois me lembro do quanto fui humilhada quando esse filme passou pela primeira vez na televisão.
A garota do filme é criada pela mãe, uma mulher amarga e com uma visão deturpada sobre Deus e a doutrina dele. É uma devota, mas a palavra correta seria ...
Minha mãe acha que tudo de bom é Deus, e, tudo de ruim foi o diabo quem fez. Acha que é pecado falar a palavra merda, entre outros pensamentos equivocados.
A garota é reservada, feia, totalmente ingênua, acuada, tímida... uma patinha totalmente feia.
As colegas da escola da Carrie a humilham muito. Uma cena chocante é a que ela menstrua pela primeira vez e um grupo de meninas se reúne no banheiro, envolta dela e a humilham, gritam e falam mal dela. Ao ver ela nua deitada no chão, se enrolando e tremendo de medo. Chorando é claro.
Vendo essa cena eu me lembro de uma vez no meu 1º ano do colegial, em uma sala cheia de estranhos que me odiavam. Eu na ultima cadeira da fileira, um grupo de alunos em minha volta e uma garota jogando o conteúdo do cesto de lixo da sala em cima de minha cabeça.
O nojo, a raiva, o medo, a dor, a indignação. O professor volta para a sala, me vê cheia de lixo, me manda para a diretoria e eu levo minha primeira suspensão. Motivo: eu estava agitando os alunos e atrapalhando a aula. Eu. Justo eu que havia sdo vítima de bullyng e que estava sendo humilhada por 37 alunos.
O filme continua passando lá na TV da sala, eu aqui no quarto chorando e tentando respirar e me acalmar. Não consigo ver ninguém sendo humilhado ou apanhando sem motivo que eu já fico toda triste e encolhida. Chorando, certamente.
No filme, a Carrie tem poderes estranhos, quando ela fica muito mal, ela consegue mover os objetos, fazer luzes piscarem, entortar ferro e produzir uma explosão. Ela surta geral. Quando eu fico mal, eu tremo inteira e parece que saio de meu corpo, fico com o olhar fixo em algo e não presto atenção em nada mais. A carrie é assim, mas bem pior, bem mais poderosa.
O pior do filme é ver que os pais das alunas que humilham a garota acham que as filhas estão certas, concordam com elas, com as humilhações. O pai de uma aluna ameaça processar a escola quando a escola da uma punição á sua filha por ela acurralar a Carie na escola.
A parte boa é ver que a professora de educação física defende a guria, a apóia e decide comprar sua causa. O diretor da escola vai contra o pai da aluna e decide ir à justiça contra a garota que humilhou a Carrie.
Uma das meninas parece que se arrepende de ter ajudado na humilhação, porém, creio que é uma culpa passageira.
Daniela Serrano