Avaliando...
Outra vez é dezembro! E mais uma vez, eu me sinto
possuída por um espírito apocalíptico,terminal mesmo.
È,fico assim, querendo passar a limpo tudo, antes que o
Natal chegue com o seu novo mundo, e seus sininhos...
E foi nesse estado de espírito que hoje vi algo que deixou-me arrepiada, contrita e intropesctiva!
__ Estava eu sentada à minha mesa de trabalho, e tão
compenetrada, que no primeiro momento achei que
estava ouvindo coisas... Mas, olhando atentamente,percebi:
__ Aquilo, não era uma divagação. Não, estava alí em carne, osso, falta de escrúpulo, ética...
Aqui mesmo em nosso paradísiaco recanto, alguém já deu a entender que sou ingênua,meio sonsa, ou faço de
desentendida, mas na verdade estou mais para sonsa mesmo; devo admitir que sou meio desligada,embora às vezes todas as alternativas possam estar certas. Enfim
eu vi, eu ouvi. Um profissional da área da educação,
jogando fogo, queimando um colega, com quem trabalha ,
comunga um projeto pedagógico, para obter vantagem!
Ai, que eu não me acostumo, por mais que a Globo, em seu horário nobre, teime em abrir-me os olhos... E desde cedo tenho andado assim, sorumbática,cismando...
Afinal,neste mundo regido pela flutuação da moeda, nada,
vale tudo? Será que me coloquei de forma clara? Ou
então tudo vale nada?? Quero saber enfim: __ Qual
o valor daquilo que não tem preço de mercado?
Quanto vale a minha e também a sua confiança nas pessoas? Ética é como lingua morta, ou moeda em desuso?
Certa vez, li um artigo não me lembro o autor, cujo titulo
era "De palanque a pé de chinelo", e dizia em resumo, que gostamos de criticar os politicos, chamá-los de corruptos, mas, que eles não se tornaram corruptos, anti éticos, quando se tornaram politicos. Eram cidadãos que queriam
vantagens abusivas, ilegais sempre que podiam ludibriar a lei,quando não podiam ser flagrados; apenas lhes faltava a oportunidade...
Mas voltando à vaca fria,(amo este chavão) hoje, estou pensando sobre o real valor de coisas como, honestidade,
lealdade, amizade.
Talvez no Natal, seja um bom presente para se trocar.
Pode ser um deles, ou quem sabe, todos. Quem sabe, possamos colocar no mercado, no ano novo, uma nova moeda.
Não sei por que, lembrei-me agora de Saint-Exupéry.Ele
que gastou tanto tempo escrevendo sobre coisas essenciais
cujo valor era intrínsico... Amo "A cidadela, Correio sul,
e especialmente o Pequeno principe, quando diz que "o essencial é invisivel aos olhos" Será que isto aínda vale para nós hoje?
È o que me pergunto.
Outra vez é dezembro! E mais uma vez, eu me sinto
possuída por um espírito apocalíptico,terminal mesmo.
È,fico assim, querendo passar a limpo tudo, antes que o
Natal chegue com o seu novo mundo, e seus sininhos...
E foi nesse estado de espírito que hoje vi algo que deixou-me arrepiada, contrita e intropesctiva!
__ Estava eu sentada à minha mesa de trabalho, e tão
compenetrada, que no primeiro momento achei que
estava ouvindo coisas... Mas, olhando atentamente,percebi:
__ Aquilo, não era uma divagação. Não, estava alí em carne, osso, falta de escrúpulo, ética...
Aqui mesmo em nosso paradísiaco recanto, alguém já deu a entender que sou ingênua,meio sonsa, ou faço de
desentendida, mas na verdade estou mais para sonsa mesmo; devo admitir que sou meio desligada,embora às vezes todas as alternativas possam estar certas. Enfim
eu vi, eu ouvi. Um profissional da área da educação,
jogando fogo, queimando um colega, com quem trabalha ,
comunga um projeto pedagógico, para obter vantagem!
Ai, que eu não me acostumo, por mais que a Globo, em seu horário nobre, teime em abrir-me os olhos... E desde cedo tenho andado assim, sorumbática,cismando...
Afinal,neste mundo regido pela flutuação da moeda, nada,
vale tudo? Será que me coloquei de forma clara? Ou
então tudo vale nada?? Quero saber enfim: __ Qual
o valor daquilo que não tem preço de mercado?
Quanto vale a minha e também a sua confiança nas pessoas? Ética é como lingua morta, ou moeda em desuso?
Certa vez, li um artigo não me lembro o autor, cujo titulo
era "De palanque a pé de chinelo", e dizia em resumo, que gostamos de criticar os politicos, chamá-los de corruptos, mas, que eles não se tornaram corruptos, anti éticos, quando se tornaram politicos. Eram cidadãos que queriam
vantagens abusivas, ilegais sempre que podiam ludibriar a lei,quando não podiam ser flagrados; apenas lhes faltava a oportunidade...
Mas voltando à vaca fria,(amo este chavão) hoje, estou pensando sobre o real valor de coisas como, honestidade,
lealdade, amizade.
Talvez no Natal, seja um bom presente para se trocar.
Pode ser um deles, ou quem sabe, todos. Quem sabe, possamos colocar no mercado, no ano novo, uma nova moeda.
Não sei por que, lembrei-me agora de Saint-Exupéry.Ele
que gastou tanto tempo escrevendo sobre coisas essenciais
cujo valor era intrínsico... Amo "A cidadela, Correio sul,
e especialmente o Pequeno principe, quando diz que "o essencial é invisivel aos olhos" Será que isto aínda vale para nós hoje?
È o que me pergunto.