Pobres panetones

Noel caiu na besteira da reflexão antes de olhar para o endereço aqui no Brasil. Pensou até que estalou: Há um cheiro de panetone no reino da Dinamarca. Calculou outra besteira: com quantos panetones se faz uma propina? Olhou os jornais e ficou decepcionado. Os panetones neste final de anos serão mal vistos, porém o bolo virou o centro das atenções. Quem há de dar bola para Noel com alguém doando panetones do Oiapoque ao Chui?

Uma verdadeira desgraça natalina. E os que não receberam nem uma côdea de panetone? Correrão todos a botar na conta do coitado do velhinho os azares de uma ceia sem...

Chegou a pensar em largar de uma vez a fantasia feliz de Noel e se meter em Honduras. Se ao menos rezasse na constituição que Noel não poderá se reeleger sem panetone, quando consta que não sem pode nem pensar em ser vitalício sem panetone. O que é que há? Golpe? Que golpe? Bem, aí já é outra história de perpetuidade. De fato é que não há panetones para todos e a idéia não foi dele. Pobre Noel.

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Quem há de dar bola para Noel com alguém doando panetones do Oiapoque ao Chui?