DEZEMBRO
![](/usuarios/50293/fotos/398602.jpg)
... Hoje não acordei muito bem, acho que comecei a sentir o peso do Dezembro. Não, que eu não goste do mês, das comemorações e dos cheiros festivos que se espalham pela cidade. Esse é o problema, eu gosto. Talvez se não gostasse, eu seria indiferente a isso tudo e Dezembro não me pesaria tanto.
Dezembro é um mês de muitas expectativas... Expectativa de presentes, de família, aconchego, mesa farta e bem bonita e principalmente expectativa de felicidade. Como se não bastasse também é um mês de retrospectivas.
Quando olho para trás, sem dúvida posso ver as melhoras que foram percorridas nesse ano que termina, e sinceramente, não foram poucas. Mas quando Dezembro chega, trás junto com ele aquele "sentimentozinho" de que por mais que eu tenha feito ainda não conseguir suprir as expectativas de felicidade da minha casa... Das minhas filhas com relação ao Dezembro que irá se refletir no Janeiro, Fevereiro, Março...
Já a algum tempo, me tornei o horizonte dessa casa. A única fonte de energia a suprir as expectativas de felicidade, carinho, amor, afeto. O sorriso que trás perspectiva de vida as meninas, o único exemplo de vida que elas tem no momento. Exemplo de mulher, de mãe, de ser humano, de força , de família. Todos os olhares e anseios voltados para mim. Tenho feito tudo o que está ao meu alcance e às vezes até mais um pouco, e creio que tenho feito um bom trabalho. Mas é preciso mais.
Uma coisa com que tomo cuidado, e de me mostrar a elas do jeito que sou. Sem ilusões de perfeição. Eu não sei de tudo, não sou a melhor, a maior, tenho duvidas, medos e cometo erros como todo mundo. Mas procuro também deixar claro que ao perceber um erro, vou procurar fazer melhor da próxima vez e assim sucessivamente até acertar ou chegar o mais próximo do acerto que eu puder chegar. Esforço-me para ser coerente e não me esconder atrás de um moralismo hipócrita. Por um motivo muito simples... Eu não quero que elas se decepcionem comigo. Quero ser uma amiga de carne e osso e não a ilusão de um ídolo.
As meninas me admiram e eu desempenho o meu papel com imenso prazer... Agradeço pela honra e sigo com orgulho o meu destino. Mas, quando chega Dezembro pesa, pois mais que nunca sinto minha energia a ser a única a se espalhar por todos os cantos da casa a suprir todas, das mais complexas até as mais banais expectativas... Até mesmo as minhas! E de tão rarefeita me sinto frágil... Eu me sinto muito só em Dezembro.
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... Hoje não acordei muito bem, acho que comecei a sentir o peso do Dezembro. Não, que eu não goste do mês, das comemorações e dos cheiros festivos que se espalham pela cidade. Esse é o problema, eu gosto. Talvez se não gostasse, eu seria indiferente a isso tudo e Dezembro não me pesaria tanto.
Dezembro é um mês de muitas expectativas... Expectativa de presentes, de família, aconchego, mesa farta e bem bonita e principalmente expectativa de felicidade. Como se não bastasse também é um mês de retrospectivas.
Quando olho para trás, sem dúvida posso ver as melhoras que foram percorridas nesse ano que termina, e sinceramente, não foram poucas. Mas quando Dezembro chega, trás junto com ele aquele "sentimentozinho" de que por mais que eu tenha feito ainda não conseguir suprir as expectativas de felicidade da minha casa... Das minhas filhas com relação ao Dezembro que irá se refletir no Janeiro, Fevereiro, Março...
Já a algum tempo, me tornei o horizonte dessa casa. A única fonte de energia a suprir as expectativas de felicidade, carinho, amor, afeto. O sorriso que trás perspectiva de vida as meninas, o único exemplo de vida que elas tem no momento. Exemplo de mulher, de mãe, de ser humano, de força , de família. Todos os olhares e anseios voltados para mim. Tenho feito tudo o que está ao meu alcance e às vezes até mais um pouco, e creio que tenho feito um bom trabalho. Mas é preciso mais.
Uma coisa com que tomo cuidado, e de me mostrar a elas do jeito que sou. Sem ilusões de perfeição. Eu não sei de tudo, não sou a melhor, a maior, tenho duvidas, medos e cometo erros como todo mundo. Mas procuro também deixar claro que ao perceber um erro, vou procurar fazer melhor da próxima vez e assim sucessivamente até acertar ou chegar o mais próximo do acerto que eu puder chegar. Esforço-me para ser coerente e não me esconder atrás de um moralismo hipócrita. Por um motivo muito simples... Eu não quero que elas se decepcionem comigo. Quero ser uma amiga de carne e osso e não a ilusão de um ídolo.
As meninas me admiram e eu desempenho o meu papel com imenso prazer... Agradeço pela honra e sigo com orgulho o meu destino. Mas, quando chega Dezembro pesa, pois mais que nunca sinto minha energia a ser a única a se espalhar por todos os cantos da casa a suprir todas, das mais complexas até as mais banais expectativas... Até mesmo as minhas! E de tão rarefeita me sinto frágil... Eu me sinto muito só em Dezembro.