Curiosidades mecânicas
Ao Recanto das Letras
Acabo de ler a página chamada “desciclopédia” sobre o Recanto das Letras. A definição é a pior que já conheci sobre o tema “Recanto das Letras”. O interessante é que tudo em internet pode ser “vandalizado” pelas mentes críticas partindo do uso continuado. Nada resiste a enfadonha mecânica da usabilidade. Em jornalismo se diz que a página é um “tijolo” quando a diagramação é rígida, sem criatividade visual, é o que acontece com as páginas tecnizadas da internet. Mesmo aquelas que se pretendem criativas, com o tempo ficam pesadas, chatas de olhar, mesmice gráfica. A mecanização pesa.
A infâmia consiste em representar uma criança como escritor profissional do Recanto das Letras. (Risos) É vago presumir maioridade ou menoridade de valores quando tudo o que sabemos é a natureza experimental desse processo todo. Seria útil comentar o que devemos fazer com milhares de textos escritos se não podemos pagar para imprimir tamanha quantidade de material produzido. A expectativa deveria ser correta, tratando-se de arquivo, exposto para publicação. Ser avaliado, ser finalmente produzido, com cuidado de mídia e prestigio. Trata-se de respeito à vitrine sem discriminação. Julgo que deveria ser este o caminho além das boas intenções. “Produzimos novos escritores de respeito, que começaram como humildes amadores neste espaço”. Espaço raro de divulgação. Espero que a mentalidade original do grupo pensante não demore muito tempo para garimpar os melhores, desmoralizando a tal “desciclopédia” que parece mesmo idiótica, quando deveria ser de humor. O único lapso parece mesmo de certo mecânico desinteresse quanto a pouca impressão sobre material de excelente qualidade aqui divulgado. Parece ficar estático, sem circulação aparente, enquanto deveria ser bem garimpado para investimento. Invenstimento que recompense o esforço da produção. Um olheiro deveria ser o grande Editor dos novos nesta espécie de “Revista Brasileira” virtual. Otimizando ao máximo.