FOI UM INCIDENTE...
FOI UM INCIDENTE...
Mais uma vez eu o repito: foi um incidente!
No triste episódio envolvendo os policiais militares de Minas Gerais, foi apenas um “incidente!”
Em quem vai recair a culpa?
A família ignorante, completamente alheia aos comprometimentos do vício ao qual via seu ente submetido e vendo-se ultrajada, como último recurso, achou por bem chamar, quem está ainda mais despreparada para lidar com problema desse jaez: a polícia militar, mesmo empenhado ao máximo para isso!
Com efeito, chegando no local para atenderem ao chamado, os tais policiais, depararam-se com três indivíduos drogando-se, um dos quais, residente da própria casa, objeto de tanta preocupação, este, alucinado, sob o efeito potencializador da droga, com faca em riste, investiu contra o grupo fardado, os quais, surpreendidos que foram, dispararam diversos tiros de bala de borracha, contra o jovem “louco”, mesmo assim, continuou a avançar, foi aí , que um desses policiais, disparou nada mais que DOZE, DOZE VEZES. E, ainda vai falar-se de investigar se houve excesso! Será que houve excesso, em disparar doze vezes contra uma pessoa, sabendo-se antecipadamente que a arma que usaram, bastava (geralmente pistola .40; .45) um disparo, dois, talvez três em local teoricamente não mortal? No entanto, o policial disparou DOZE VEZES...
Querem saber mais?!
Nem um cachorro louco mereceria um tratamento assim, e a imprensa hipocritamente, ainda divulga: “está-se investigando para saber se houve excesso!” De duas uma, ou sou muito idiota para identificar uma total parcialidade jornalística, ou realmente todos os valores morais estão invertidos!
A família decerto não sabia que hoje, existe inúmeras clínicas para dependentes químicos, psiquiatras especializados, tratamentos alternativos gratuitos, entretanto, optou pelo método de choque e... deu no que deu... assassinato!
Cabe aqui salientar, principalmente ao policial, que a arma que usa, é instrumento a ser usado como último recurso, quando o seu uso seja totalmente necessário para salvaguardar sua vida e a vida de terceiros , etc., e não como objeto de intimidação e demonstração de força e ostentação, mesmo tentando justificar o fato de o outro, estar armado com uma faca... não importa, há a desproporção!
Não vi como ocorreu e seria leviano julgar a atitude do policial previamente, se ele tivesse atirado a quantidade de tiros que eu acharia exagerada: três por exemplo, mas, DOZE VEZES! É demais... Aí, ninguém precisa estar presente, para contabilizar o desastroso excesso!
O policial, por sua vez, completamente despreparado (e isso é fato), para enfrentar situações desse tipo, provou com esse comportamento, que seu comando precisa fazer algo nesse sentido, para mostrar a esses homens como agir, mesmo porque, muitos colegas seus, encontram-se na mesma situação do jovem friamente assassinado!
Há um personagem aqui em São Paulo, (do qual, eu me abstenho de falar o nome) que tem feito ao longo dos anos muito, muito pior, e até agora tem sobrevivido para contar a história. Pelo menos até agora, porque, se a moda pega...
Por fim, foi isso mesmo: um trágico incidente que poderia nem ter acabado dessa maneira. Se a família nunca tivesse tido a brilhante idéia de chamar a polícia para tentar controlar um caso de gravíssima dependência química e se o policial que estava na linha de frente, não tivesse confundido a faca que o pobre diabo portava, com uma metralhadora!
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OBS.: A RESPEITO DE UM EPISÓDIO RECENTE, OCORRIDO EM BELO HORIZONTE, ONDE UM JOVEM VICIADO, FOI ASSASSINADO COM DOZE TIROS POR UM POLICIAL MILITAR, ESTE , SOB O PRETEXTO DE LEGÍTIMA DEFESA , UMA VEZ QUE O AGRESSOR, PORTAVA UMA FACA, DESCARREGOU O "PENTE" DA PISTOLA, PROVAVELMENTE DE GROSSO CALIBRE E SEU COMANDO, AINDA ESTÁ INVESTIGANDO, PARA SABER SE HOUVE: "EXCESSO!"
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