Simplesmente, Zeca Jorge... Seu Zeca!
Simplesmente, Zeca Jorge... Seu Zeca!
... Sempre o mesmo Amigo... Velho Amigo!
Vinte anos é o espaço que limita todo um tempo: Passado e Presente...
Uma velha prancheta, um lápis, uma caneta, o primeiro desenho, os primeiros borrões, o tradicional está certo, está errado.
Cada momento era uma descoberta.
Era necessário aprender e aprender rápido, pois o professor era exigente, porém pacien-cioso...
... De repente, sobre aquele papel liso e branco, até então para mim um desconhecido e chamado por alguns de vegetal, surgia a planta do velho distrito de Sapezal.
Era um desenho esquisito, cheio de quadrinhos, coisa de louco, principalmente para quem, como eu, desconhecia em “gênero, número e causa” o que aprendia.
- Vamos lá, tente outra vez. Eu sei que não é fácil, mas não é impossível: você consegue.
... Os anos se passaram e eu consegui...
Hoje os desenhos continuam sendo os mesmos.
Mudaram as ferramentas de trabalho, mais sofisticadas, porém, você, Velho Amigo, traçou com paciência, as coordenadas do rumo que eu havia decidido percorrer...
O tempo gravou em nós as marcas do caminho que percorremos, às vezes, juntos.
Um aceno, um aperto de mãos ou um abraço.
Este era o nosso dia a dia, que até anos determinaram estes encontros, mas não importa, pois era como se fosse um dia após outro...
Hoje o tempo gravou mais uma marca: a distância do Ter e do Querer e entre eles: Re-cordações.
Obrigado Velho Professor, misto de músico, arquiteto, poeta e historiador...
Poucos conseguiram perpetuar no tempo, a história da sua cidade e do seu povo.
Você, “Seu Zeca”, venceu. Consegui marcar o seu nome no tempo, assim como ele marcou o seu em nós...
Permanecerá vivo em nossos corações...
Hoje, Amanhã e Sempre!