O Homem

Termino de escutar a música O Homem de Roberto Carlos e fico emocionada. Quase sempre no nosso corre-corre diário esquecemos de parar um pouquinho para pensar em Deus e em Jesus Cristo.

Na letra da música diz: “Tudo que aqui Ele deixou não passou e vai sempre existir, flores nos lugares que pisou e o caminho certo para seguir...”.

Os ensinamentos de Jesus Cristo jamais passarão. O Filho de Deus deixou-nos o legado do verdadeiro amor. O amor no mais alto grau de pureza e entrega. O desprendimento ao dinheiro, a não aceitação do poder que corrompe, o perdão, o olhar de bondade para com todas as pessoas, o não julgamento, o oferecer a outra face e tantos outros ensinamentos maravilhosos! Quem dera se a humanidade seguisse pelo menos dez por cento desses ensinamentos!

O dinheiro infelizmente tornou-se uma necessidade básica da humanidade. Quem possui bastante quer sempre mais. Divisão é uma palavra totalmente abolida do dicionário dos ricos e poderosos. A riqueza se revela tendo um círculo individual e quando se afasta desse círculo procura abarcar somente o núcleo familiar.

Está certo? Está errado? Para Jesus Cristo está errado, pois Ele pediu que dividíssemos o que tínhamos com os pobres. Quem quer dividir? No máximo tira um pouco do que lhe sobra, que não vai lhe “fazer falta”. Esse “fazer falta” é relativo. Depende do ponto de vista da pessoa em tese. Uma viagem para New York pode ser imprescindível para alguém tanto quanto um prato de comida para uma pessoa.

A não aceitação do poder é bem dizer impossível para o ser humano. Quem não quer mandar? Quem não quer está “lá no alto?” Mesmo que às custas de ter pisado no semelhante.

O olhar de bondade para com todas as pessoas. Não conseguimos. Se nos aparece alguém diferente, o nosso olhar se mostra temeroso sem qualquer afeição.

E o perdão? Tão difícil perdoar! Para nós o bom é a vingança. Fazer com o outro o mesmo que ele fez com a gente.

Não julgar? Pior ainda! Esses nossos olhos adoram ver defeitos. Que fantástico poder apontar as falhas das pessoas! Dá a impressão que ao fazermos isso estamos “aliviando” as nossas próprias imperfeições.

Oferecer a outra face? Nem pensar! Somente um santo possui tamanha capacidade. Não somos santos, afinal de contas. A violência sempre revida com mais violência. É a lei que impera nesse nosso mundo atual.

Entretanto, apesar de todos os nossos erros e imperfeições é bom lembrarmos dos ensinamentos de Jesus Cristo. É lógico que jamais conseguiremos sequer nos aproximarmos de sua Semelhança, porém pelo menos ao tentarmos buscar essa aproximação, diminuiremos bastante as nossas imperfeições.

Como diz ainda a letra da música: “Morrer não é fim”. Temos também que nos preocuparmos com o jardim que habitaremos depois da nossa morte terrena.