Depois do Apagão, vem aí o Caladão
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"Anatel começa a buscar soluções para possível 'caladão'
Agência Brasil
Publicação: 25/11/2009 11:35 Atualização: 25/11/2009 11:47
Uma comissão da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) começa hoje (25) a se reunir em busca de soluções para evitar que o Brasil passe por um 'caladão'. A palavra foi usada pelo próprio presidente da agência, Ronaldo Sardemberg, para se referir à possibilidade de o sistema telefônico do país passar por uma pane semelhante à que recentemente afetou o sistema elétrico.
'Há muita informação ou desinformação sobre a perspectiva de um apagão no setor. Seria um caladão. Isso tem me preocupado muito e estou tomando as providências', afirmou o presidente da Anatel em palestra para empresários da área de telecomunicações, em Brasília.
De acordo com ele, a criação dessa comissão para avaliar a situação das redes de comunicações do país surgiu a partir de alguns 'alarmes' dados pela imprensa.
Recentemente, tem sido noticiado que a estrutura disponível para atender a telefonia fixa, celular e internet não está suportando a demanda e em breve o Brasil pode ficar mudo. 'Se você é uma autoridade pública, não pode simplesmente ignorar [essas notícias]', afirmou Sardemberg.
Ele não quis comentar o impacto do Plano Nacional de Banda Larga, que foi apresentado ontem (24) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesse sistema já carregado. O presidente da Anatel também não quis adiantar o que exatamente será estudado pela comissão, mas disse que serão abordadas questões técnicas e investimentos.
A previsão de investimentos privados no setor, segundo ele, é de R$250 bilhões até 2018. Apesar disso, o crescimento da demanda, especialmente para telefonia celular e banda larga móvel, poderá se juntar à entrada de novos aparelhos no país com os jogos da Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas em 2016.
A preocupação é que a sobrecarga nesses serviços possa parar todo o sistema. 'De maneira geral temos uma preocupação imensa com o funcionamento das redes. Nós não podemos ficar parados, não podemos ficar olhando', completou Sardemberg."
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Típico!
Os caras não param de vender assinaturas e alardear vantagens, mas não se preocupam em adequar a infraestrutura pra se adequar à imensa e crescente demanda.
Os serviços de telefonia, mesmo sem o tal caladão, já são bem precários há muito tempo e só têm piorado dia a dia. Quantas vezes ficamos sem os ditos serviços, ou partes dele, mas na conta a cobrança vem integral e bastante salgada. Isso quando não nos cobram por serviços que não contratamos e que não usamos.
Tudo em nome do lucro escandaloso e fácil.
Sirvamos lavagem e cobremos caviar.
O que nós, cidadãos pagantes e usuários destes serviços, podemos fazer a este respeito?
Aceito e estimulo sugestões.