A Morte
Achava-se um homem forte. Possuía um poder de força descomunal. Nada o temia. Tudo era encarado com um certo orgulho. Uma vez que nada o amedrontava, adentrava quaisquer repartições públicas ou não, com certa segurança, exigindo de todos uma atenção toda peculiar.
Sabe-se que, qualquer pessoa com uma valorização pessoal muito aguçada, possui o seu lado benéfico. O seu lado que orgulhosamente entende-se como humilde e com tom de altruísmo. Foi valorizando esse lado que o nosso personagem resolveu fazer algum bem para a humanidade. Como um nobre trabalhador, não possuía nenhuma condição material de fazê-lo, portanto a única forma de ajudar alguém era doar algo de si. Doar o seu próprio sangue. Tirar de si mesmo, um benefício capaz de salvar vidas. Várias vidas, porque o sangue é selecionado e destinado a curar diversas enfermidades.
Como se achava um homem com certa rigidez física, achou-se um super-homem. O tempo em que antecipava a tão sonhada doação, o homem não repousara o necessário à noite para se refazer da sua preciosa força. Sem contar que também no dia anterior também não se alimentara direito. E ainda mais grave, no próprio dia do tão esperado evento não teve o seu almoço refazedor.
Adentrou-se ao setor de coleta. Alegre. Cumprimento geral. Foi-se para o ambiente de suplício. A alegria interior era enorme, pois o momento era de fundamental importância para satisfazer a sua vontade de ajuda ao próximo. O próximo desconhecido. Não importava.
A enfermeira muito simpática. Simpatia contagiante. Iniciou o trabalho com sucesso. Tudo correu bem até ao fim. Ou melhor até quase o fim. Foi quando sentiu fraqueza, e, viu tudo se escurecendo em torno de si . Viajou... Sonhou...
Enfim acordou. Pensou que estava diante de um mundo novo. Achou que estava sendo recepcionado pelas entidades de um mundo já sonhado. O mundo espiritual. Esquecera do motivo que o levara aquele local. Acordou. Demorou a se condicionar novamente ao a meio ambiente. Voltou, enfim a realidade. Foi muito bem atendido pelo médico e pelos seus auxiliares. Pisou novamente em terra firme. Ao mundo concreto!
Enfim recuperou-se. Foi liberado pelo médico.
Serviu a lição. Entendeu que neste mundo, todos são vulneráveis. Não Adiante se sentir como dono das circunstâncias. Deve-se entender que a vida é frágil. Deve-se evitar o orgulho pessoal, pois qualquer um sucumbe diante da grandiosidade Divina.
Aprendeu bem a lição. Lembrou das voltas que a vida dá.
Ribeirão Preto. - 19h30´21´´ 12-01-99
Achava-se um homem forte. Possuía um poder de força descomunal. Nada o temia. Tudo era encarado com um certo orgulho. Uma vez que nada o amedrontava, adentrava quaisquer repartições públicas ou não, com certa segurança, exigindo de todos uma atenção toda peculiar.
Sabe-se que, qualquer pessoa com uma valorização pessoal muito aguçada, possui o seu lado benéfico. O seu lado que orgulhosamente entende-se como humilde e com tom de altruísmo. Foi valorizando esse lado que o nosso personagem resolveu fazer algum bem para a humanidade. Como um nobre trabalhador, não possuía nenhuma condição material de fazê-lo, portanto a única forma de ajudar alguém era doar algo de si. Doar o seu próprio sangue. Tirar de si mesmo, um benefício capaz de salvar vidas. Várias vidas, porque o sangue é selecionado e destinado a curar diversas enfermidades.
Como se achava um homem com certa rigidez física, achou-se um super-homem. O tempo em que antecipava a tão sonhada doação, o homem não repousara o necessário à noite para se refazer da sua preciosa força. Sem contar que também no dia anterior também não se alimentara direito. E ainda mais grave, no próprio dia do tão esperado evento não teve o seu almoço refazedor.
Adentrou-se ao setor de coleta. Alegre. Cumprimento geral. Foi-se para o ambiente de suplício. A alegria interior era enorme, pois o momento era de fundamental importância para satisfazer a sua vontade de ajuda ao próximo. O próximo desconhecido. Não importava.
A enfermeira muito simpática. Simpatia contagiante. Iniciou o trabalho com sucesso. Tudo correu bem até ao fim. Ou melhor até quase o fim. Foi quando sentiu fraqueza, e, viu tudo se escurecendo em torno de si . Viajou... Sonhou...
Enfim acordou. Pensou que estava diante de um mundo novo. Achou que estava sendo recepcionado pelas entidades de um mundo já sonhado. O mundo espiritual. Esquecera do motivo que o levara aquele local. Acordou. Demorou a se condicionar novamente ao a meio ambiente. Voltou, enfim a realidade. Foi muito bem atendido pelo médico e pelos seus auxiliares. Pisou novamente em terra firme. Ao mundo concreto!
Enfim recuperou-se. Foi liberado pelo médico.
Serviu a lição. Entendeu que neste mundo, todos são vulneráveis. Não Adiante se sentir como dono das circunstâncias. Deve-se entender que a vida é frágil. Deve-se evitar o orgulho pessoal, pois qualquer um sucumbe diante da grandiosidade Divina.
Aprendeu bem a lição. Lembrou das voltas que a vida dá.
Ribeirão Preto. - 19h30´21´´ 12-01-99