O SER HUMANO - UM OBSCURO!
Começo essa crônica com uma longa e inimaginável pergunta: qual a semelhança que existe entre uma pessoa que, no lotação, trem, ônibus, etc ocupa o assento preferencial sem preencher os requesitos para tal atitude e outra que, mesmo sem sabermos o nome, seja homem ou mulher, enfim, que não conhecemos e, repentinamente, nos parece tão antipática, intragável, mesmo sem ter raiva dela? Não sei se o (a) leitor (a) entendeu a pergunta, mas respondo logo, segundo o meu modo de entender: o que há em comum entre uma pessoa assim – intrusa, sem consciência e educação e outra antipática, arrogante, metida, etc é que ambas são encontradas em qualquer lugar, em todos os ambientes de trabalho, seja qual for. É o tipo de coisa ou circunstância que acontece com qualquer um. Portanto, ninguém está isento disso, infelizmente. Sendo que, a recíproca sempre seja verdadeira, ou seja, por mais que uma pessoa se considere exemplar, educada, atenciosa, magnânima, caridosa, etc, mais dia, menos dias, à sua revelia, passará a ser julgada, olhada, criticada com outros olhos, ou seja, outra pessoa julgá-la-á totalmente ao contrário. Há alguma controvérsia, alguma dúvida sobre isso? Creio que não.
Mas, pensando bem, na vida, nessa efêmera passagem que cada um tem sobre esse mundo tudo é muito relativo. Os gostos, as preferências, as críticas, enfim, tudo isso tem seu lado bom ou ruim. Assim como essas pessoas que vivem só para fazer o bem aos outros, por outro lado, existe o outro tipo de gente que só quer levar vantagem em tudo, conforme uma antiga propaganda que ficou saturada na mídia. É aquela história: só vive aproveitando da ingenuidade dos outros, aplicando golpes ou vários tipos de engodos. Só que, seja quem for, com tendência beneplácita ou não, tem o consolo de saber,s egundo o Dom Hélder que, “ninguém é um mal ou um bem concentrados!”.
João Bosco de Andrade Araújo