Alcoolismo
Cada um vive o céu ou o inferno. Você constrói seu mundo.
A duras penas aprendi afastar-me de “coisas” que fazem mal a saúde e ao espírito.
Quase não assisto televisão, não exatamente por falta de tempo, mas sim porque acho que tenho coisas mais importantes a fazer, do tipo, sentar no tapete da sala e elogiar os desenhos da minha filhinha de quatro anos ou então ler um livro.
Hoje ao parar em frente a televisão por cinco minutos me deparei com uma cena que me chocou.
Em um programa de horário nobre, e que milhões de brasileiros assistem por ser um programa de humor, chamou-me a atenção um personagem alcoólatra que fazia piadinhas enquanto cambaleava de um lado para outro.
Onde vamos parar com tanta insensatez?
Alcoolismo é uma doença e não tem graça alguma!
Quem conhece e convive com um alcoólatra sabe do que estou falando.
Existem no Brasil milhares de lares desfeitos por motivo da cachaça, mulheres e crianças sendo espancadas, acidentes de transito a maioria com vítimas fatais, brigas em bares sempre deixam feridos e o motivo é o mesmo, álcool.
Será que o diretor deste programa já leu os efeitos que o álcool exerce no sistema nervoso ou no organismo de uma pessoa?
O álcool é um depressor do cérebro e age diretamente em diversos órgãos, tais como o fígado, coração, vasos e na parede do estômago, no caso de mulheres gestantes que consomem álcool, o bebê pode sofrer de síndrome alcoólica fetal. Não citarei aqui outros efeitos para não ficar cansativo.
A questão é:
Até quando esse tipo de apresentação vai ter telespectador?
Quantas famílias rindo naquele momento, olhando atentamente a cena “hilária” e fechando os olhos para o “pobre diabo” que a estas horas já dorme jogado no sofá ao lado, babando, e amanhã seus filhos não terão pão no café da manhã pois o pai bebeu “o pão de cada dia” no copinho do boteco da esquina.
Nestes momentos, preferiria eu ser uma ignorante e fazer chacota juntamente com aquele auditório medíocre e outros tantos brasilerios que aplaudia a saída do personagem de cena.
Me senti envergonhada!
“Eitá povinho besta siô”!
Meu aplauso vai para os centros AA.