LENDA DA MULHER QUE AMAMENTOU UMA COBRA
LENDA DA MULHER QUE AMAMENTOU UMA COBRA
No passado, as superstições mitos e lendas fizeram parte do dia a dia no contexto de nossa comunidade. A cultura repassada pela tradição histórica, os manteve arraigados nos costumes da sociedade por longos tempos. Talvez o inexistente acesso ao conhecimento, os poucos recursos disponíveis, a falta de contato com uma sociedade mais culta, sejam os fatores responsáveis por esta hereditária situação. Não havia radio, televisão, e outros tantos bens, de que hoje dispomos.
O vazio provocado pela falta de atividades culturais, permitia que as lendas e mitos criados por narrativas, distorcidas e fantasiosas, ao se veicular de boca em boca, se tornassem verídicas na concepção dos caboclos, incorporando ao folclore.
Eu era menino quando conheci alguns personagens, envolvidos em uma lenda, sem a menor probabilidade de ser verdadeira, no entanto foi mantida por longo tempo, e incorporada ao nosso folclore, com atestados de veracidade narrados por uma diversidade de pessoas. Até hoje vez por outra encontramos alguém narrando o acontecimento.
Conta a lenda que durante vários meses, uma moradora de nossa comunidade amamentou uma cobra todas as noites sem perceber.
Chiquinha Tôco. Esposa de Juca Xavier criava seu bebê de nome Sebastião. Muito dorminhoca costumava amamentar o guri, durante o profundo sono. No decorrer do tempo notaram o menino sempre faminto, e a cada dia mais subnutrido. Época que a alimentação infantil se restringia ao aleitamento materno, e outras poucas alternativas, as quais fugiam às condições financeiras do casal. Carentes e analfabetos, mas cuidavam muito bem do filho.
O pai tornou-se uma figura nobre, pela arte, fabricava os utensílios domésticos, trabalhando em madeira de lei. Não havia nenhuma cozinha pela região que não fosse equipada com as gamelas, colheres, e similares fabricados pelo velho Xavier. Objetos mais tarde substituídos pelo aço industrializado.
Certa noite recolhendo mais tarde do que a esposa, Juca notou algo de estranho, na cama quando a mulher amamentava o filho, uma enorme cobra caninana com a cauda metida na boca do bebê e sugando o leite da mãe. Assustado, sua única alternativa foi esperar a serpente se fartar do leite voltando ao seu esconderijo,um enorme pote de barro na despensa da casa. Afirma a lenda que ao ser abatido o réptil espirrou leite até no teto da casa.
E como se não bastasse, o filho era portador de certa anormalidade no entorno da boca. Moléstia que contribuem com absurda anedota ajudando nas narrativas afirmando, ser seqüelas das mamadas do menino na cauda do animal.
LENDA DA MULHER QUE AMAMENTOU UMA COBRA
No passado, as superstições mitos e lendas fizeram parte do dia a dia no contexto de nossa comunidade. A cultura repassada pela tradição histórica, os manteve arraigados nos costumes da sociedade por longos tempos. Talvez o inexistente acesso ao conhecimento, os poucos recursos disponíveis, a falta de contato com uma sociedade mais culta, sejam os fatores responsáveis por esta hereditária situação. Não havia radio, televisão, e outros tantos bens, de que hoje dispomos.
O vazio provocado pela falta de atividades culturais, permitia que as lendas e mitos criados por narrativas, distorcidas e fantasiosas, ao se veicular de boca em boca, se tornassem verídicas na concepção dos caboclos, incorporando ao folclore.
Eu era menino quando conheci alguns personagens, envolvidos em uma lenda, sem a menor probabilidade de ser verdadeira, no entanto foi mantida por longo tempo, e incorporada ao nosso folclore, com atestados de veracidade narrados por uma diversidade de pessoas. Até hoje vez por outra encontramos alguém narrando o acontecimento.
Conta a lenda que durante vários meses, uma moradora de nossa comunidade amamentou uma cobra todas as noites sem perceber.
Chiquinha Tôco. Esposa de Juca Xavier criava seu bebê de nome Sebastião. Muito dorminhoca costumava amamentar o guri, durante o profundo sono. No decorrer do tempo notaram o menino sempre faminto, e a cada dia mais subnutrido. Época que a alimentação infantil se restringia ao aleitamento materno, e outras poucas alternativas, as quais fugiam às condições financeiras do casal. Carentes e analfabetos, mas cuidavam muito bem do filho.
O pai tornou-se uma figura nobre, pela arte, fabricava os utensílios domésticos, trabalhando em madeira de lei. Não havia nenhuma cozinha pela região que não fosse equipada com as gamelas, colheres, e similares fabricados pelo velho Xavier. Objetos mais tarde substituídos pelo aço industrializado.
Certa noite recolhendo mais tarde do que a esposa, Juca notou algo de estranho, na cama quando a mulher amamentava o filho, uma enorme cobra caninana com a cauda metida na boca do bebê e sugando o leite da mãe. Assustado, sua única alternativa foi esperar a serpente se fartar do leite voltando ao seu esconderijo,um enorme pote de barro na despensa da casa. Afirma a lenda que ao ser abatido o réptil espirrou leite até no teto da casa.
E como se não bastasse, o filho era portador de certa anormalidade no entorno da boca. Moléstia que contribuem com absurda anedota ajudando nas narrativas afirmando, ser seqüelas das mamadas do menino na cauda do animal.